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Não é uma Brastemp


Como estamos em tempo de Copa do Mundo dedicaremos algumas linhas ao evento. Serão leves comentários, sem grandes pretensões, afinal, não sou comentarista esportivo.

Como não poderia deixar de ser, hoje torci contra os “boçais” argentinos, comandados por aquele moço sem pescoço, o alucinado Maradona.

O ataque argentino, inegavelmente, dará o que falar. Forte. Em verdade, muito forte. Melhor: perigosíssimo.

Feito os cruzamentos, se tudo der certo para nós, e tudo der também certo para eles, será na semifinal o encontro mais esperado das Américas.

Pois olhem só o primeiro detalhe e que muito nos interessa. O que falta na Argentina é o que nós brasileiros temos de sobra: defesa.

Cá entre nós, é uma água essa defesa da Argentina. Basta uma seleção tecnicamente um pouquinho melhor que a Nigéria para baixar a empáfia da turma do Maradona sem grandes dificuldades. Não foi por outra razão o quase desastre das eliminatórias, quando conseguiram a classificação pela hora da morte, após tomar o dobro do número de gols sofridos pelo Brasil.

Para ser campeão é preciso muito mais que só atacar e fazer gols. É também necessário não tomá-los. Pois é aí que mora o perigo, e que pode dar em samba.

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