* Moisés Diniz Nesse feriado de Natal, sonolento, encantado, festivo, ora chuva, ora sol, barulho de crianças, ressaca, saudades de tanta gente, decidi escrever umas linhas sobre nós mesmos, sobre a Frente Popular. A “quase” derrota da Frente Popular não foi um incidente qualquer, foi um desmoronamento de longo alcance e exige respostas. A da moda é culpar quem está no comando do governo, no caso Binho Marques. Nós quase perdemos para o “time de reserva da oposição” e com os nossos melhores jogadores. Essa eleição foi a nossa ponte do Caeté! Nós perdemos na capital e nos municípios de asfalto velho, aonde foram feitos os principais investimentos de 12 anos de governo da Frente Popular, incluindo as fábricas do Alto Acre e a Estrada do Pacífico. Vencemos no caminho do asfalto novo, com a ajuda de 4 pontes. O povo, assim, demonstra ter votado contra o cansaço e a mesmice, aqui pelas bandas da capital. Aonde a obra é velha ela precisa de encanto, de diálogo, de barulho, de brilho. Aonde...