17 de dezembro de 2010
Raíssa Gomes - Portal Amazônia, em Brasília
Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Foto: Elza Fiúza/ABr |
BRASÍLIA – Entre as 27 unidades federativas do Brasil, o Acre teve o menor saldo de geração de empregos deste ano. Foram 2.347 novos postos de trabalho, considerando os contratados menos os desligados até novembro. Os dados são do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados na manhã de hoje (16) pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi.
De acordo com o Caged, os dados de novembro mostram que o mês foi o pior em geração de empregos no último ano, com 138.247 postos, enquanto no mesmo mês de 2009 foram gerados 246.695 novos empregos no Brasil.
A pior colocação da região Norte ficou com o Tocantis, com um saldo de -719 postos de trabalho, o que significa que se demitiu mais do que se contratou no estado.
O Acre também teve saldo negativo no mês, menos 423 postos. Amapá gerou 15, Roraima 277 e Rondônia 1.052 vagas.
Boas notícias
A região Norte gerou 5.039 postos de trabalho em novembro, com destaque para o Pará, que foi responsável pela criação de 3.427 vagas. O Amazonas foi o segundo maior gerador de empregos na região, com 1.410 novos postos.
Ainda que estes números sejam motivo de comemoração, foram menores do que em 2009, quando a região gerou 8.589 empregos formais no mesmo período e nenhum estado tinha saldo negativo.
O Brasil superou a meta de geração de empregos para 2010 que era de 2,5 milhões, chegando a 2.544.457 postos gerados até novembro. O ministro Carlos Lupi já afirma que a meta para 2011 é ainda mais ambiciosa: 3 milhões de empregos. “Os setores de comércio, serviços e construção civil seguirão fortes, por conta dos projetos de crescimento do país desenvolvidos pelo governo, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o ministro. Outros responsáveis pelas novas vagas de emprego, serão a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, de acordo com Lupi. (AL)
Comentários