Blog do Noblat
É barbada para o PMDB as eleições de presidente do Senado e da Câmara dos Deputados no início de fevereiro próximo. Basta que ele some seus votos aos do PSDB e do DEM.
Lula quer a presidência do Senado para Tião Viana (PT-AC) - ou diz que quer. Na semana passada, consultou José Sarney (PMDB-AP) sobre seu eventual interesse de presidir o Senado pela segunda vez.
Com as mãos pousadas nos joelhos e ar piedoso, Sarney respondeu que só queria uma única coisa: a garantia de que terá lugar no avião presidencial que devolverá Lula a São Paulo depois que ele entregar o cargo ao seu sucessor.
É ou não é um craque esse Sarney?
O apoio do PSDB a Sarney e ao deputado Michael Temer (PMDB-SP), candidato a presidente da Câmara, só depende de alguns acertos entre os líderes do partido no Congresso e os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
Serra e Aécio aspiram a suceder Lula. Ambos querem o apoio do PMDB para suceder Lula.
O PMDB vai seguir mamando nas tetas do governo até o último dia do mandato de Lula. Poderá até dar apoio oficial a Dilma Rousseff, candidata de Lula à presidência da República.
Mas parte do PMDB estará no palanque do candidato do PSDB. Tem sido sempre assim desde que o PMDB desistiu de disputar a presidência com candidato próprio. E assim continuará sendo.
Em 2002, por exemplo, o PMDB estava no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Deu o vice de José Serra, candidato a presidente. O vice foi a deputada Rita Camata (ES). Nem por isso fatia expressiva do PMDB deixou de apoiar Lula, que acabou eleito. Sarney fez parte dessa fatia.
PSDB e DEM nada têm a ganhar votando em um candidato do PT para presidir o Senado.
Essa história de que a tradição impede qualquer partido de presidir ao mesmo tempo a Câmara e o Senado não passa de uma história que começou a ser escrita de 1995 para cá. Antes não foi assim. Nada impede que deixe de ser assim.
O assunto se arrastará até a véspera das eleições que ocorrem no mesmo dia e na mesma hora. Mas seu desfecho é previsível.
Lula quer a presidência do Senado para Tião Viana (PT-AC) - ou diz que quer. Na semana passada, consultou José Sarney (PMDB-AP) sobre seu eventual interesse de presidir o Senado pela segunda vez.
Com as mãos pousadas nos joelhos e ar piedoso, Sarney respondeu que só queria uma única coisa: a garantia de que terá lugar no avião presidencial que devolverá Lula a São Paulo depois que ele entregar o cargo ao seu sucessor.
É ou não é um craque esse Sarney?
O apoio do PSDB a Sarney e ao deputado Michael Temer (PMDB-SP), candidato a presidente da Câmara, só depende de alguns acertos entre os líderes do partido no Congresso e os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
Serra e Aécio aspiram a suceder Lula. Ambos querem o apoio do PMDB para suceder Lula.
O PMDB vai seguir mamando nas tetas do governo até o último dia do mandato de Lula. Poderá até dar apoio oficial a Dilma Rousseff, candidata de Lula à presidência da República.
Mas parte do PMDB estará no palanque do candidato do PSDB. Tem sido sempre assim desde que o PMDB desistiu de disputar a presidência com candidato próprio. E assim continuará sendo.
Em 2002, por exemplo, o PMDB estava no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Deu o vice de José Serra, candidato a presidente. O vice foi a deputada Rita Camata (ES). Nem por isso fatia expressiva do PMDB deixou de apoiar Lula, que acabou eleito. Sarney fez parte dessa fatia.
PSDB e DEM nada têm a ganhar votando em um candidato do PT para presidir o Senado.
Essa história de que a tradição impede qualquer partido de presidir ao mesmo tempo a Câmara e o Senado não passa de uma história que começou a ser escrita de 1995 para cá. Antes não foi assim. Nada impede que deixe de ser assim.
O assunto se arrastará até a véspera das eleições que ocorrem no mesmo dia e na mesma hora. Mas seu desfecho é previsível.
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