Pular para o conteúdo principal

Brasil petista: paraíso da Lei de Gersom


Perguntinhas básicas: 1) É função institucional da polícia federal ficar doando ambulâncias?; 2) Para que essas doações ocorram é sempre necessária a “intermediação” de um político governista?

Wiki Repórter - Julio Ferreira - Recife -Pe

Se o presidente da República, que deveria dar o exemplo de moralidade no trato da coisa pública, tornou-se useiro e vezeiro em compactuar com as maracutaias protagonizadas pelos aloprados petistas, seja através do apoio tácito ou mesmo ao fingir que não sabia de nada, por que o senador Tião Viana, do PT do Acre, não iria seguir o exemplo do líder, e também tirar sua "casquinha", fazendo uso do dinheiro público para fazer proselitismo eleitoral?

Na foto temos um exemplo de como alguns dos nossos políticos, contaminados pelo cinismo e pela certeza de impunidade que tomou conta desse governo, não ficam sequer constrangidos ao serem pegos em flagrante, praticando atos indignos e/ou ilegais. A imagem é clara, e dá para ver com nitidez que na ambulância doada pela Polícia Federal do Acre para um dos "programas caça-votos" mantidos pelo Governo Federal, portanto adquirida com dinheiro público, está estampada, de forma despudorada, a promoção pessoal do senador Tião Viana.

Esse é o retrato do Brasil petista, um país em que a "Lei de Gerson" passou a ser adotada como padrão de comportamento, e a falta de vergonha na cara passou a ser considerada sinal de esperteza política. Assim não dá para ser feliz!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Astronomia: Milhares de cometas escuros podem colidir com a Terra

Da Lusa - Agência de Notícias de Portugal Londres, (Lusa) - Milhares de cometas que circulam no sistema solar podem ser um perigo para a Terra, por serem indetectáveis, o que dificulta a antecipação de um eventual impacto, alertaram quarta-feira vários astrónomos britânicos. São cerca de três mil os cometas que circulam no sistema solar e apenas 25 podem ser avistados a partir da Terra, lê-se no artigo da revista "New Scientist", assinado por Bill Napier, da Universidade de Cardiff, e por David Asher, astrónomo do Observatório da Irlanda do Norte. "Devemos alertar para o perigo invisível mas significativo que são os cometas escuros", dizem os astronómos, explicando que um cometa fica escuro quando perde a cola brilhante. Desprovido desta substância, "o trajecto de um cometa que esteja em rota de colisão com o planeta Terra pode passar despercebido ao telescópio", afirmam Napier e Asher. Nos últimos séculos, o cometa de que há registo de ter passado mais pr

Os Farrapos dos olhos azuis

Cláudio Ribeiro - Demitri Túlio, do Jornal O Povo, de Fortaleza A íris clara, azulzíssima em muitos deles, é a digital do povo Farrapo. Também é da identidade a pele branca avermelhada, carimbada pelo sol forte que não cessa em Sobral. Isso mais entre os que vivem na zona rural. Gostam de exaltar o sobrenome. É forte. Farrapo não é apelido. Não são uma etnia, mas são tratados assim. São “da raça dos Farrapos”, como nos disse quem os indicou a procurá-los. Os Farrapos têm história a ser contada. Praticaram a endogamia por muito tempo. Casamentos em família, entre primos, mais gente do olho azul de céu que foi nascendo e esticando a linhagem. Sempre gostaram de negociar, trocar coisa velha. São um pouco reclusos. Vivem sob reminiscências de judaísmo. Há estudo disso, mas muito ainda a ser (re)descoberto. Os Farrapos são citados, por exemplo, no livro do padre João Mendes Lira, Presença dos Judeus em Sobral e Circunvizinhanças e a Dinamização da Economia Sobralense em Função do Capital Ju

Erros judiciários: Caso Mignonette - Estado de necessidade

A 5 de Julho de 1884 naufragou o iate inglês La Mignonette. Depois de vários dias no mar, o imediato, que era o mais jovem de todos, foi morto pelos companheiros, que mais tarde alegaram estado de necessidade perante o júri. Sustentaram que não teriam sobrevivido caso não se utilizassem do cadáver para matar a fome. O júri deu um "veredicto especial", reconhecendo apenas a matéria de fato, mas deixando a questão jurídica para que a corte superior decidisse. Lord Coleridge, um dos juízes superiores, disse, entre outras considerações, o seguinte: Conservar a própria vida é, falando em geral, um dever: mas sacrificá-la pode ser o mais claro e alto dever. A necessidade moral impõe deveres dirigidos não à conservação mas ao sacrifício da sua vida pelos outros. Não é justo dizer que há uma incondicionada e ilimitada necessidade de conservar a própria vida. Necesse est ut eam, non ut viram (é necessário que eu caminhe, não que eu viva) disse Lord Bacon. Quem deve julgar o estado de