da Folha Online
da France Presse, em Chicago
A tese de que planetas parecidos com a Terra --habitáveis e com algum tipo de vida-- existam em órbita de estrelas vizinhas pode estar prestes a ser comprovada. O telescópio espacial norte-americano Kepler --que será lançado em 5 de março-- e o satélite europeu Corot --colocado em órbita em 2006-- acabarão encontrando esses planetas, apostam cientistas.
No congresso anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS), realizado em Chicago neste mês, astrofísicos disseram que com a próxima geração de telescópios espaciais será possível detectar se há metano e oxigênio em outras atmosferas, o que seria uma prova sólida, não apenas de que são habitáveis, como também estão habitados.
"Há uma dúzia de sistemas solares comparáveis com o nosso a uma distância de uns 30 anos-luz ou menos, e acho que um bom número destas estrelas, talvez a metade, tem planetas como a Terra orbitando em torno delas", afirmou Alan Boss, astrofísico do Carnegie Institution for Science.
"Eu ficaria muito assombrado se o Kepler ou o Corot não comprovasse planetas 'terrestres', principalmente porque já estamos descobrindo", afirmou ainda.
O Corot descobriu o menor planeta externo ao sistema solar conhecido até então --cerca de duas vezes o diâmetro da Terra-- bem perto de sua estrela e também muito quente, segundo anunciaram os astrônomos no início de fevereiro.
"Se existe um mundo habitável e se ele evolui durante tantos milhares de milhões de anos, é claro que ele vai gerar algum tipo de forma de vida", disse Boss.
Raymond Jeanloz, professor de ciência planetária e astronomia da Universidade da Califórnia, falou no mesmo sentido. "Concebemos a vida em função da compreensão que temos da genética, no sentido de que a vida é inevitável se os mesmos elementos necessários para sua existência na Terra também estão presentes em outro lugar", explicou.
No começo deste ano, um estudo de imagens que o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, fez das anãs brancas --objetos cósmicos que são remanescentes de estrelas mortas-- revelou que boa parte da poeira em seu entorno é composta de minerais que são comuns em planetas rochosos e asteroides do Sistema Solar.
da France Presse, em Chicago
A tese de que planetas parecidos com a Terra --habitáveis e com algum tipo de vida-- existam em órbita de estrelas vizinhas pode estar prestes a ser comprovada. O telescópio espacial norte-americano Kepler --que será lançado em 5 de março-- e o satélite europeu Corot --colocado em órbita em 2006-- acabarão encontrando esses planetas, apostam cientistas.
No congresso anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS), realizado em Chicago neste mês, astrofísicos disseram que com a próxima geração de telescópios espaciais será possível detectar se há metano e oxigênio em outras atmosferas, o que seria uma prova sólida, não apenas de que são habitáveis, como também estão habitados.
"Há uma dúzia de sistemas solares comparáveis com o nosso a uma distância de uns 30 anos-luz ou menos, e acho que um bom número destas estrelas, talvez a metade, tem planetas como a Terra orbitando em torno delas", afirmou Alan Boss, astrofísico do Carnegie Institution for Science.
"Eu ficaria muito assombrado se o Kepler ou o Corot não comprovasse planetas 'terrestres', principalmente porque já estamos descobrindo", afirmou ainda.
O Corot descobriu o menor planeta externo ao sistema solar conhecido até então --cerca de duas vezes o diâmetro da Terra-- bem perto de sua estrela e também muito quente, segundo anunciaram os astrônomos no início de fevereiro.
"Se existe um mundo habitável e se ele evolui durante tantos milhares de milhões de anos, é claro que ele vai gerar algum tipo de forma de vida", disse Boss.
Raymond Jeanloz, professor de ciência planetária e astronomia da Universidade da Califórnia, falou no mesmo sentido. "Concebemos a vida em função da compreensão que temos da genética, no sentido de que a vida é inevitável se os mesmos elementos necessários para sua existência na Terra também estão presentes em outro lugar", explicou.
No começo deste ano, um estudo de imagens que o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, fez das anãs brancas --objetos cósmicos que são remanescentes de estrelas mortas-- revelou que boa parte da poeira em seu entorno é composta de minerais que são comuns em planetas rochosos e asteroides do Sistema Solar.
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