Noblat
Quem testemunhou achou engraçadíssimo. E deve ter sido mesmo.
Nos dois dias que anteceram a eleição do presidente do Senado, o governador José Serra (PSDB), de São Paulo, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), duelaram pelo voto do senador João Tenório (PSDB-AL).
Renan tinha a vantagem de ser do mesmo Estado de Tenório. Serra, a de ser do mesmo partido.
Renan e Serra dispararam telefonemas para o governador Theotônio Viela (PSDB), de Alagoas, pedindo o empenho dele para que Tenório votasse nos seus respectivos candidatos a presidente do Senado - no caso de Renan, José Sarney (PMDB-AP), no de Serra, Tião Viana (PT-AP).
Serra ganhou a parada - ou melhor: o voto de Tenório para Tião.
Sarney acabou eleito - para satisfação de Renan, seu principal cabo eleitoral.
Os telefonemas de Serra custaram mais caro. Ele ligou de fora do país.
Os de Renan foram pagos pelo Senado.
Quem testemunhou achou engraçadíssimo. E deve ter sido mesmo.
Nos dois dias que anteceram a eleição do presidente do Senado, o governador José Serra (PSDB), de São Paulo, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), duelaram pelo voto do senador João Tenório (PSDB-AL).
Renan tinha a vantagem de ser do mesmo Estado de Tenório. Serra, a de ser do mesmo partido.
Renan e Serra dispararam telefonemas para o governador Theotônio Viela (PSDB), de Alagoas, pedindo o empenho dele para que Tenório votasse nos seus respectivos candidatos a presidente do Senado - no caso de Renan, José Sarney (PMDB-AP), no de Serra, Tião Viana (PT-AP).
Serra ganhou a parada - ou melhor: o voto de Tenório para Tião.
Sarney acabou eleito - para satisfação de Renan, seu principal cabo eleitoral.
Os telefonemas de Serra custaram mais caro. Ele ligou de fora do país.
Os de Renan foram pagos pelo Senado.
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