Josias
A crise começou a ‘mastigar’ a popularidade de Lula. Pesquisa Datafolha, trazida à luz nesta sexta (20), informa que a taxa de aprovação do governo caiu.
A queda, a primeira desde o início do segundo mandato de Lula, foi de cinco pontos percentuais.
Em pesquisa que o mesmo Datafolha realizara no mês de novembro de 2008, Lula amealhara aprovação de 70% dos brasileiros. Agora, colecionou 65% de ótimo e bom.
A despeito do recuo, Lula continua ostentando o recorde de popularidade do Brasil pós-redemocratização.
O máximo que o antecessor Fernando Herique Cardoso obtive foi um índice de aprovação de 47%. Deu-se em 1996, sob os efeitos do sucesso do Plano Real.
Até aqui, o Datafolha só proporcionara boas notícias para Lula. O pé-direito do prestígio do presidente subia desde o início de 2007.
Em março de 2007, o instituto captara uma aprovação de 48% à gestão Lula. Subiu para 50% em novembro do mesmo ano...
...Foi a 55% em março de 2008. Alçou a casa de 64% em setembro. E escalou os 70% em novembro passado.
Os pesquisadores do Datafolha foram às ruas na última segunda (16). Concluíram o trabalho nesta quinta (19).
Nesse intervalo de quatro dias, foram ouvidos 11.204 brasileiros. Têm 16 anos ou mais. Residem em 371 municípios, espalhados por 25 unidades da Federação.
Vão abaixo algumas das novidades captadas pela pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos:
1. A nota média atribuída ao governo Lula continua nas alturas. De zero a 10, a gestão do presidente recebeu 7,4, índice muito próximo dos 7,6 de novembro;
2. Entre os eleitores que tem escolaridade fundamental, a taxa de aprovação do governo Lula caiu quatro pontos. Foi de 72% para 68%;
3. Entre os brasileiros de nível universitário, o índice de aprovação manteve-se inalterado: 64%;
4. Separados pelo tamanho do bolso, os entrevistados de menor renda deram a Lula taxa de aprovação de 66%. Cinco pontos aquém dos 71% verificados em novembro;
5. No grupo de eleitores situado na faixa superior de renda o recuo também foi de cinco pontos percentuais: 58%, contra os 63% verificados em novembro;
6. O Nordeste continua sendo a região em que Lula obtem maior taxa de aprovação: 77%, quatro pontos abaixo do patamar de novembro: 73%;
7. Na região Norte/Centro-Oeste, a aprovação despencou nove pontos. Tombou de 73% para 64%;
8. No Sudeste, a queda foi de seis pontos percentuais. Os 66% de novembro viraram 60%;
9. No Sul, o recuo foi bem menor, apenas dois pontos: 57% agora, contra 59% em novembro de 2008;
10. A queda de popularidade da gestão Lula coincide com o crescimento do percentual de brasileiros que tomaram ciência da crise: 72% para 81%;
11. Para sorte do presidente, dos 81% que disseram ter tomado conhecimento da crise apenas 19% disseram estar bem informados acerca dos meandros da encrenca;
12. Subiu também o percentual de brasileiros que avaliam que o Brasil será muito prejudicado pela crise global. O índice foi de 20% para 31%;
13. A despeito disso, ainda é majoritário o grupo de eleitores que acha que o país será pouco prejudicado pela crise: 55%, contra 58% verificados novembro;
14. De resto, o brasileiro continua tendo uma visão positiva sobre a maneira como o governo vem lidando com a crise;
15. Na sondagem fechada divulgada nesta sexta, 43% dos entrevistados disseram aprovar o modo como Lula combate a crise. O índice era de 49% em novembro;
16. Subiu de 9% para 13% o contingente de brasileiros que desaprovam a gestão da crise;
17. Outros 36% acham que o desempenho do governo no enfrentamento da crise é apenas regular. Em novembro, 30% dos entrevistados pensavam assim.
O recuo da popularidade de Lula (65%) ao patamar de setembro passado (64%) não constitui, por ora, nenhuma tragédia.
Longe disso. A simples comparação com o FHC de 1996 (47%) demonstra que Lula ainda dispõe de muita gordura para queimar.
Porém, o Datafolha põe na praça uma novidade que tem o cheiro do óbvio: nem mesmo o superLula está livre dos efeitos da crise que ele tachara de “marolinha”.
A crise começou a ‘mastigar’ a popularidade de Lula. Pesquisa Datafolha, trazida à luz nesta sexta (20), informa que a taxa de aprovação do governo caiu.
A queda, a primeira desde o início do segundo mandato de Lula, foi de cinco pontos percentuais.
Em pesquisa que o mesmo Datafolha realizara no mês de novembro de 2008, Lula amealhara aprovação de 70% dos brasileiros. Agora, colecionou 65% de ótimo e bom.
A despeito do recuo, Lula continua ostentando o recorde de popularidade do Brasil pós-redemocratização.
O máximo que o antecessor Fernando Herique Cardoso obtive foi um índice de aprovação de 47%. Deu-se em 1996, sob os efeitos do sucesso do Plano Real.
Até aqui, o Datafolha só proporcionara boas notícias para Lula. O pé-direito do prestígio do presidente subia desde o início de 2007.
Em março de 2007, o instituto captara uma aprovação de 48% à gestão Lula. Subiu para 50% em novembro do mesmo ano...
...Foi a 55% em março de 2008. Alçou a casa de 64% em setembro. E escalou os 70% em novembro passado.
Os pesquisadores do Datafolha foram às ruas na última segunda (16). Concluíram o trabalho nesta quinta (19).
Nesse intervalo de quatro dias, foram ouvidos 11.204 brasileiros. Têm 16 anos ou mais. Residem em 371 municípios, espalhados por 25 unidades da Federação.
Vão abaixo algumas das novidades captadas pela pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos:
1. A nota média atribuída ao governo Lula continua nas alturas. De zero a 10, a gestão do presidente recebeu 7,4, índice muito próximo dos 7,6 de novembro;
2. Entre os eleitores que tem escolaridade fundamental, a taxa de aprovação do governo Lula caiu quatro pontos. Foi de 72% para 68%;
3. Entre os brasileiros de nível universitário, o índice de aprovação manteve-se inalterado: 64%;
4. Separados pelo tamanho do bolso, os entrevistados de menor renda deram a Lula taxa de aprovação de 66%. Cinco pontos aquém dos 71% verificados em novembro;
5. No grupo de eleitores situado na faixa superior de renda o recuo também foi de cinco pontos percentuais: 58%, contra os 63% verificados em novembro;
6. O Nordeste continua sendo a região em que Lula obtem maior taxa de aprovação: 77%, quatro pontos abaixo do patamar de novembro: 73%;
7. Na região Norte/Centro-Oeste, a aprovação despencou nove pontos. Tombou de 73% para 64%;
8. No Sudeste, a queda foi de seis pontos percentuais. Os 66% de novembro viraram 60%;
9. No Sul, o recuo foi bem menor, apenas dois pontos: 57% agora, contra 59% em novembro de 2008;
10. A queda de popularidade da gestão Lula coincide com o crescimento do percentual de brasileiros que tomaram ciência da crise: 72% para 81%;
11. Para sorte do presidente, dos 81% que disseram ter tomado conhecimento da crise apenas 19% disseram estar bem informados acerca dos meandros da encrenca;
12. Subiu também o percentual de brasileiros que avaliam que o Brasil será muito prejudicado pela crise global. O índice foi de 20% para 31%;
13. A despeito disso, ainda é majoritário o grupo de eleitores que acha que o país será pouco prejudicado pela crise: 55%, contra 58% verificados novembro;
14. De resto, o brasileiro continua tendo uma visão positiva sobre a maneira como o governo vem lidando com a crise;
15. Na sondagem fechada divulgada nesta sexta, 43% dos entrevistados disseram aprovar o modo como Lula combate a crise. O índice era de 49% em novembro;
16. Subiu de 9% para 13% o contingente de brasileiros que desaprovam a gestão da crise;
17. Outros 36% acham que o desempenho do governo no enfrentamento da crise é apenas regular. Em novembro, 30% dos entrevistados pensavam assim.
O recuo da popularidade de Lula (65%) ao patamar de setembro passado (64%) não constitui, por ora, nenhuma tragédia.
Longe disso. A simples comparação com o FHC de 1996 (47%) demonstra que Lula ainda dispõe de muita gordura para queimar.
Porém, o Datafolha põe na praça uma novidade que tem o cheiro do óbvio: nem mesmo o superLula está livre dos efeitos da crise que ele tachara de “marolinha”.
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