Edinei Muniz
O governador Binho Marques é tido no meio político, na fala dos seus defensores, como o homem que provocou uma verdadeira revolução na educação acreana. Binho é, também, o homem que mais tempo permaneceu com poderes de atuação nessa área. Nunca na história desse estado alguém permaneceu mais tempo do que Binho no comando dos destinos da educação.
Para confirmação do exposto, vejamos: foi Secretário Municipal de Educação de Rio Branco, na gestão do ex-prefeito Jorge Viana, por quatro anos. Foi Secretário Estadual de Educação nos oitos anos de governo do mesmo Jorge. Está há dois anos a frente do governo do Acre (não é o secretário, mas é o chefe da que está lá atualmente).
Somando tudo, Binho já está há 14 anos e 3 meses ocupando posição com amplos poderes de atuação na melhoria dos indicadores educacionais do estado. Portanto, antecipando possíveis argumentos no sentido de que a culpa é dos políticos do passado, Binho, é sim, responsável pelos indicadores educacionais negativos que o Acre vem apresentando nos últimos anos.
Em que pese alguns avanços pontuais, discretos e isolados, amplificados pela mídia local e alçados ao posto de “revolução”, a educação estadual, numa análise sistematizada, continua “chovendo no molhado” quando o assunto são os indicadores educacionais, ainda mais quando se sabe que nunca na história do Acre o governo teve tanto recurso disponível para aplicar na educação.
Apesar disso, para que não digam que sou injusto, é importante reconhecer o mérito das reformas e modernização das escolas e também as melhorias significativas no tocante à questão salarial. Dizer que esses dois itens não são méritos do “educador” Binho seria uma injustiça sem tamanho.
Mas, quando a outra verdade aparece, as flores viram espinhos. Abaixo, aponto alguns dados, só alguns, extraídos da pesquisa intitulada “Equidade e Eficiência na Educação: Motivações e Metas”, produzida pela Fundação Getúlio Vargas e publicada em 2007:
- O Acre é campeão nacional em evasão por motivo de trabalho na faixa etária de 15 a 17 anos;
- É campeão nacional na evasão por falta de acesso na faixa etária de 15 a 17 anos;
- É o segundo colocado em evasão por motivo de trabalho na faixa etária de 7 a 14 anos;
- É o campeão na falta de acesso à escola na faixa etária de 7 a 14 anos;
- É o quarto melhor em interesse do aluno em estudar. Ou seja, o aluno acreano quer estudar, mas o governo não dá as condições;
- É o terceiro em evasão por falta de acesso na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem o menor índice de permanência na escola na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O Acre tem o segundo pior índice de matrícula na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O Acre tem a segunda pior jornada na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O acre tem o pior índice de permanência na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem o pior índice de matrícula na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem a menor jornada na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem o terceiro pior índice de presença na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem o quinto pior índice de matrícula na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem a pior jornada na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem o pior índice de permanência na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem o pior índice de matrículas na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem a pior jornada de 0 a 17 anos.
Veja você mesmo a pesquisa...
Para confirmação do exposto, vejamos: foi Secretário Municipal de Educação de Rio Branco, na gestão do ex-prefeito Jorge Viana, por quatro anos. Foi Secretário Estadual de Educação nos oitos anos de governo do mesmo Jorge. Está há dois anos a frente do governo do Acre (não é o secretário, mas é o chefe da que está lá atualmente).
Somando tudo, Binho já está há 14 anos e 3 meses ocupando posição com amplos poderes de atuação na melhoria dos indicadores educacionais do estado. Portanto, antecipando possíveis argumentos no sentido de que a culpa é dos políticos do passado, Binho, é sim, responsável pelos indicadores educacionais negativos que o Acre vem apresentando nos últimos anos.
Em que pese alguns avanços pontuais, discretos e isolados, amplificados pela mídia local e alçados ao posto de “revolução”, a educação estadual, numa análise sistematizada, continua “chovendo no molhado” quando o assunto são os indicadores educacionais, ainda mais quando se sabe que nunca na história do Acre o governo teve tanto recurso disponível para aplicar na educação.
Apesar disso, para que não digam que sou injusto, é importante reconhecer o mérito das reformas e modernização das escolas e também as melhorias significativas no tocante à questão salarial. Dizer que esses dois itens não são méritos do “educador” Binho seria uma injustiça sem tamanho.
Mas, quando a outra verdade aparece, as flores viram espinhos. Abaixo, aponto alguns dados, só alguns, extraídos da pesquisa intitulada “Equidade e Eficiência na Educação: Motivações e Metas”, produzida pela Fundação Getúlio Vargas e publicada em 2007:
- O Acre é campeão nacional em evasão por motivo de trabalho na faixa etária de 15 a 17 anos;
- É campeão nacional na evasão por falta de acesso na faixa etária de 15 a 17 anos;
- É o segundo colocado em evasão por motivo de trabalho na faixa etária de 7 a 14 anos;
- É o campeão na falta de acesso à escola na faixa etária de 7 a 14 anos;
- É o quarto melhor em interesse do aluno em estudar. Ou seja, o aluno acreano quer estudar, mas o governo não dá as condições;
- É o terceiro em evasão por falta de acesso na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem o menor índice de permanência na escola na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O Acre tem o segundo pior índice de matrícula na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O Acre tem a segunda pior jornada na faixa etária de 15 a 17 anos;
- O acre tem o pior índice de permanência na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem o pior índice de matrícula na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem a menor jornada na faixa etária de 07 a 14 anos;
- O Acre tem o terceiro pior índice de presença na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem o quinto pior índice de matrícula na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem a pior jornada na faixa etária de 0 a 6 anos;
- O Acre tem o pior índice de permanência na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem o pior índice de matrículas na faixa etária de 0 a 17 anos;
- O Acre tem a pior jornada de 0 a 17 anos.
Veja você mesmo a pesquisa...
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