Do Opera Mundi
Em entrevista ao jornal britânico The Times, o advogado Javid Houtan Kian pediu às potências ocidentais que continue pressionando o governo do Irã a suspender a condenação à morte de sua cliente, Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e inicialmente sentenciada a apedrejamento.
Kian, de 32 anos, é o novo advogado de defesa de Sakineh Ashtiani, presa há cinco anos na prisão de Tabriz (norte do Irã). O anterior, Mohammad Mostafaei, saiu do Irã no início do mês após ser interrogado pela polícia. O advogado escapou pela fronteira com a Turquia, a partir de onde viajou com a ajuda das Nações Unidas à Noruega, país no qual espera conseguir asilo político junto de família.
Mostafaei foi o responsável pela divulgação mundial do caso de Sakineh. Ele detalhou em um blog os detalhes do processo contra a mulher, que tem 43 anos e é mãe de dois filhos, acusada de ter traído e assassinado o marido.
A pressão estrangeira levou o governo de Teerã a anunciar que Sakineh não será apedrejada, embora não tenha recuado quanto à pena de morte. Ela ainda poderia ser enforcada em cumprimento da pena.
Confissão
Em entrevista ao Times de Londres, o atual defensor de Sakineh disse que nem ele nem os filhos dela conseguiram vê-la desde que a televisão pública iraniana transmitiu uma entrevista na qual a ré admitia a culpa pelo adultério e de ter participado de um plano para assassinar seu marido.
Kian alega que sua cliente foi forçada a dar essas declarações e que as autoridades estão negando as visitas na prisão "porque ela foi torturada e apresenta sinais de maus-tratos e as visitas poderiam revelar a pressão à qual a mesma vem sendo submetida".
Em entrevista ao jornal britânico The Times, o advogado Javid Houtan Kian pediu às potências ocidentais que continue pressionando o governo do Irã a suspender a condenação à morte de sua cliente, Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e inicialmente sentenciada a apedrejamento.
Kian, de 32 anos, é o novo advogado de defesa de Sakineh Ashtiani, presa há cinco anos na prisão de Tabriz (norte do Irã). O anterior, Mohammad Mostafaei, saiu do Irã no início do mês após ser interrogado pela polícia. O advogado escapou pela fronteira com a Turquia, a partir de onde viajou com a ajuda das Nações Unidas à Noruega, país no qual espera conseguir asilo político junto de família.
Mostafaei foi o responsável pela divulgação mundial do caso de Sakineh. Ele detalhou em um blog os detalhes do processo contra a mulher, que tem 43 anos e é mãe de dois filhos, acusada de ter traído e assassinado o marido.
A pressão estrangeira levou o governo de Teerã a anunciar que Sakineh não será apedrejada, embora não tenha recuado quanto à pena de morte. Ela ainda poderia ser enforcada em cumprimento da pena.
Confissão
Em entrevista ao Times de Londres, o atual defensor de Sakineh disse que nem ele nem os filhos dela conseguiram vê-la desde que a televisão pública iraniana transmitiu uma entrevista na qual a ré admitia a culpa pelo adultério e de ter participado de um plano para assassinar seu marido.
Kian alega que sua cliente foi forçada a dar essas declarações e que as autoridades estão negando as visitas na prisão "porque ela foi torturada e apresenta sinais de maus-tratos e as visitas poderiam revelar a pressão à qual a mesma vem sendo submetida".
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