Apesar de alguns analistas precipitados andarem dizendo que o candidato da Frente Popular a suceder Binho Marques será o senador Tião Viana, todos os indicadores de razoabilidade política estão a indicar que o candidato será mesmo o ex-governador Jorge Viana.
A razão de tal observação é simples: Tião Viana será Presidente do Senado e, como tal, será mais útil em Brasília, onde se destaca como o grande puxador de recursos para investimentos no estado. Não tem nenhum sentido apostarem no inverso, muito menos quando se sabe que a partir de 2010 será o PSDB que dará as cartas em nível nacional.
Nesse contexto, as chances de Dilma e Ciro Gomes romperem tal lógica são muito pequenas, mesmo considerando que Lula, segundo pesquisas, aponta potencial para transferir até 15% dos votos que possui para qualquer um dos dois.
Por outro lado, uma candidatura de Jorge Viana ao senado complicaria a relação com os partidos aliados, já que seriam lançados dois candidatos do PT, algo impensável, considerando os interesses do PP e do PC do B na disputa.
Jorge, ao que tudo indica, deve enfrentar o tucano Tião Bocalon, que, também contrariando os analistas, em especial, aqueles que dizem que será candidato a deputado, deve ser candidato único das oposições. Com Jose Serra favorito a vencer o pleito presidencial sobrará pouco espaço para divisões internas no campo oposicionista. No mais, não haverá candidato apto a disputar o pleito. Sobrará para Bocalon.
Briga feia mesmo será para sabermos quem será puxado por Marina Silva na segunda vaga ao senado. A disputa dentro da coligação Frente Popular deve ficar entre Cesar Messias (PP) e Perpétua Almeida (PC do B). Sibá, apesar de andar dizendo que vai disputar a vaga, tem poucas chances, pois a formatação de uma chapa só de petistas, como já disse, está descartada.
Por outro lado, cogita-se a substituição de Marina Silva por Binho Marques na primeira vaga. Hipótese pouco provável, considerando ser a densidade eleitoral de Marina o trunfo da Frente Popular para fazer os dois senadores. Mas, como a oposição não deve apresentar ninguém de peso, tudo é possível.
Em relação à disputa entre Perpétua Almeida e Cesar Messias a temperatura deve subir a patamares altíssimos. No entanto, ainda sem muitas chances de rachas definitivos. Os resultados do pleito municipal servirão de estopim para o início da crise.
O PC do B, por seu turno, conta com apoio de setores históricos do PT, que entende que Perpétua, pelo passado e pela enorme contribuição com vem dando à Frente Popular, tem legitimidade de sobra para reivindicar a vaga. Isso sem falar do Edvaldo Magalhães, o General da Frente, que em matéria de concessões já esgotou o "paiol". Primeiro abriu mão da vaga de senador, que hoje é ocupada pelo Geraldinho. Deu no que deu. Depois abriu mão de ser vice do Binho para acomodar o PP. Hoje o PP é o problema. Esgotou.
Já Cesar Messias, extrai forças dos acordos firmados entre a Frente Popular e o Barão Orleir Cameli, especialmente, em relação aos recursos necessários para o financiamento da campanha. Orleir deve ser, sem nenhuma dúvida (pelo que está ganhando no governo), o maior financiador do PT em 2010. Dinheiro é o que não falta.
A razão de tal observação é simples: Tião Viana será Presidente do Senado e, como tal, será mais útil em Brasília, onde se destaca como o grande puxador de recursos para investimentos no estado. Não tem nenhum sentido apostarem no inverso, muito menos quando se sabe que a partir de 2010 será o PSDB que dará as cartas em nível nacional.
Nesse contexto, as chances de Dilma e Ciro Gomes romperem tal lógica são muito pequenas, mesmo considerando que Lula, segundo pesquisas, aponta potencial para transferir até 15% dos votos que possui para qualquer um dos dois.
Por outro lado, uma candidatura de Jorge Viana ao senado complicaria a relação com os partidos aliados, já que seriam lançados dois candidatos do PT, algo impensável, considerando os interesses do PP e do PC do B na disputa.
Jorge, ao que tudo indica, deve enfrentar o tucano Tião Bocalon, que, também contrariando os analistas, em especial, aqueles que dizem que será candidato a deputado, deve ser candidato único das oposições. Com Jose Serra favorito a vencer o pleito presidencial sobrará pouco espaço para divisões internas no campo oposicionista. No mais, não haverá candidato apto a disputar o pleito. Sobrará para Bocalon.
Briga feia mesmo será para sabermos quem será puxado por Marina Silva na segunda vaga ao senado. A disputa dentro da coligação Frente Popular deve ficar entre Cesar Messias (PP) e Perpétua Almeida (PC do B). Sibá, apesar de andar dizendo que vai disputar a vaga, tem poucas chances, pois a formatação de uma chapa só de petistas, como já disse, está descartada.
Por outro lado, cogita-se a substituição de Marina Silva por Binho Marques na primeira vaga. Hipótese pouco provável, considerando ser a densidade eleitoral de Marina o trunfo da Frente Popular para fazer os dois senadores. Mas, como a oposição não deve apresentar ninguém de peso, tudo é possível.
Em relação à disputa entre Perpétua Almeida e Cesar Messias a temperatura deve subir a patamares altíssimos. No entanto, ainda sem muitas chances de rachas definitivos. Os resultados do pleito municipal servirão de estopim para o início da crise.
O PC do B, por seu turno, conta com apoio de setores históricos do PT, que entende que Perpétua, pelo passado e pela enorme contribuição com vem dando à Frente Popular, tem legitimidade de sobra para reivindicar a vaga. Isso sem falar do Edvaldo Magalhães, o General da Frente, que em matéria de concessões já esgotou o "paiol". Primeiro abriu mão da vaga de senador, que hoje é ocupada pelo Geraldinho. Deu no que deu. Depois abriu mão de ser vice do Binho para acomodar o PP. Hoje o PP é o problema. Esgotou.
Já Cesar Messias, extrai forças dos acordos firmados entre a Frente Popular e o Barão Orleir Cameli, especialmente, em relação aos recursos necessários para o financiamento da campanha. Orleir deve ser, sem nenhuma dúvida (pelo que está ganhando no governo), o maior financiador do PT em 2010. Dinheiro é o que não falta.
Apesar de tudo isso, corre no meio político a informação, contrariando o exposto acima, até com uma certa lógica, que a composição para 2010 seria assim: Tião disputaria o governo, Perpétua seria a vice. Para o senado seriam lançados Binho e Jorge Viana. Marina estaria fora da disputa. O problema dessa continha é saber o que fazer com Cesar Messias. Pelo acordo que está sendo construído, Cesar assumiria os últimos seis meses de governo, pois Binho teria que se afastar para disputar o senado. Seria dado a Cesar carta branca para indicar todos os cargos do governo.
Aí eu pergunto: Será que Cesar Messias é confiável para tanto? E se trair, como é que fica?
Tenho uma leve sensação de que desse jeito não dará certo, e que pode ser o "erro fatal" da Frente Popular. É esperar para ver.
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