Os presidentes das legendas PPS e PSDB divulgaram nota à imprensa nesta quinta-feira repudiando a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a responsabilidade da oposição diante da crise financeira internacional. “Trata-se de uma declaração que não se coaduna com a responsabilidade de um presidente da República. Nunca torcemos por crises, muito menos por crises profundas. No passado, quando eram oposição, o presidente Lula e seu partido apostaram várias vezes no quanto pior melhor. Não é o nosso caso”, afirma a nota, assinada pelos presidentes Roberto Freire, do PPS, e Sérgio Guerra, do PSDB.
Lula afirmou esta manhã que não poderia “ficar preocupado com os gritos da oposição, porque tudo o que eles desejam é que o Brasil entre em uma crise profunda para poderem ter razão em seus discursos”. E garantiu que o governo irá criar quantas medidas forem necessárias para minimizar os efeitos da crise sobre o Brasil.
A afirmação do presidente foi uma resposta às críticas dos partidos de oposição que ficaram irritados por não terem sido informados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega sobre o plano do governo de editar a Medida Provisória 443, que autoriza bancos públicos como a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) a comprar instituições financeiras privadas.
Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, participaram na última terça-feira de uma comissão geral na Câmara dos Deputados realizada para discutir sobre os mecanismos de defesa do País diante da crise. Mas nem o ministro, nem o presidente do BC comentaram aos parlamentares sobre a proposta, que seria editada na manhã seguinte.
“Desejamos que o presidente e seu governo trabalhem sério e condenamos, sim, abordagens equivocadas sobre a extensão da crise, assim como afirmações demagógicas sobre problemas graves e complexos. Medidas estruturantes serão apoiadas sempre que fizerem sentido para o interesse nacional”, finaliza a nota.
Lula afirmou esta manhã que não poderia “ficar preocupado com os gritos da oposição, porque tudo o que eles desejam é que o Brasil entre em uma crise profunda para poderem ter razão em seus discursos”. E garantiu que o governo irá criar quantas medidas forem necessárias para minimizar os efeitos da crise sobre o Brasil.
A afirmação do presidente foi uma resposta às críticas dos partidos de oposição que ficaram irritados por não terem sido informados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega sobre o plano do governo de editar a Medida Provisória 443, que autoriza bancos públicos como a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) a comprar instituições financeiras privadas.
Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, participaram na última terça-feira de uma comissão geral na Câmara dos Deputados realizada para discutir sobre os mecanismos de defesa do País diante da crise. Mas nem o ministro, nem o presidente do BC comentaram aos parlamentares sobre a proposta, que seria editada na manhã seguinte.
“Desejamos que o presidente e seu governo trabalhem sério e condenamos, sim, abordagens equivocadas sobre a extensão da crise, assim como afirmações demagógicas sobre problemas graves e complexos. Medidas estruturantes serão apoiadas sempre que fizerem sentido para o interesse nacional”, finaliza a nota.
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