Jornal Pequeno - De São Luiz
O blog do Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, dá a seguinte informação: adversários na briga pelo comando do Senado, Tião Viana (PT-AP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN) acabam de ter uma conversa, em Brasília. Descobriram-se diante de um adversário comum: José Sarney (PMDB-AP). E buscam uma fórmula de neutralizá-lo. Sabem que, auxiliado por Renan Calheiros (PMDB-AL), Sarney tenta se impor como candidato único à presidência do Senado. Deseja ser aclamado. Por isso, Tião e Garibaldi cogitam produzir uma declaração pública reafirmando as respectivas candidaturas. Tática batizada de “porteira fechada”. Idéia de Tião. Que Garibaldi recebeu bem. Ficou de dar uma resposta até o final da tarde. Normalmente calmo, Garibaldi está tiririca.
Considera-se usado por Renan e Sarney. Acha que a dupla o está tratando como uma espécie de “candidato laranja”, a ser convertido em bagaço tão logo a costura pró-Sarney esteja concluída. Depois da caída em si, Garibaldi tenta esquivar-se do papel de bobo. Chamou Renan Calheiros para um tête-à-tête. Renan deve informar a Garibaldi que a candidatura dele subiu no telhado. Dirá o óbvio: o nome do PMDB é Sarney.
Se ouvir os conselhos de Pedro Simon (PMDB-RS), que lhe telefonou de manhã, Garibaldi não entregará a rapadura de graça. Simon disse a Garibaldi que “Sarney é diabólico”. Move o mundo de modo a acomodá-lo aos seus pés. “É preciso reagir a isso”.
Antes, Simon tocara o telefone para Tião Viana. A mesma conversa: o sujeito é “diabólico”, convém reagir, blábláblá... Um adendo: Simon disse a Tião que votará nele caso o PMDB esmague Garibaldi. Na véspera, Garibaldi tentara um contato telefônico com o próprio “diabo”. Porém, sob a alegação de que está profundamente gripado, Sarney atalhou a conversa. A mesma gripe foi usada por Sarney e seu grupo para provocar o adiamento de um jantar que Lula teria com a bancada do PMDB na noite de ontem, dia 13.
É conversa fiada, suspeita um auxiliar petista de Lula. A desculpa da gripe seria parte da estratégia urdida para dar tempo à maturação da candidatura Sarney. Como se vê, depois de afirmar, reafirmar, repetir e repisar que não seria candidato, José ‘diabólico’ Sarney está na bica de sair do armário. Resta agora saber se, com os pés na porta, Tião e Garibaldi conseguirão detê-lo.
O blog do Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, dá a seguinte informação: adversários na briga pelo comando do Senado, Tião Viana (PT-AP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN) acabam de ter uma conversa, em Brasília. Descobriram-se diante de um adversário comum: José Sarney (PMDB-AP). E buscam uma fórmula de neutralizá-lo. Sabem que, auxiliado por Renan Calheiros (PMDB-AL), Sarney tenta se impor como candidato único à presidência do Senado. Deseja ser aclamado. Por isso, Tião e Garibaldi cogitam produzir uma declaração pública reafirmando as respectivas candidaturas. Tática batizada de “porteira fechada”. Idéia de Tião. Que Garibaldi recebeu bem. Ficou de dar uma resposta até o final da tarde. Normalmente calmo, Garibaldi está tiririca.
Considera-se usado por Renan e Sarney. Acha que a dupla o está tratando como uma espécie de “candidato laranja”, a ser convertido em bagaço tão logo a costura pró-Sarney esteja concluída. Depois da caída em si, Garibaldi tenta esquivar-se do papel de bobo. Chamou Renan Calheiros para um tête-à-tête. Renan deve informar a Garibaldi que a candidatura dele subiu no telhado. Dirá o óbvio: o nome do PMDB é Sarney.
Se ouvir os conselhos de Pedro Simon (PMDB-RS), que lhe telefonou de manhã, Garibaldi não entregará a rapadura de graça. Simon disse a Garibaldi que “Sarney é diabólico”. Move o mundo de modo a acomodá-lo aos seus pés. “É preciso reagir a isso”.
Antes, Simon tocara o telefone para Tião Viana. A mesma conversa: o sujeito é “diabólico”, convém reagir, blábláblá... Um adendo: Simon disse a Tião que votará nele caso o PMDB esmague Garibaldi. Na véspera, Garibaldi tentara um contato telefônico com o próprio “diabo”. Porém, sob a alegação de que está profundamente gripado, Sarney atalhou a conversa. A mesma gripe foi usada por Sarney e seu grupo para provocar o adiamento de um jantar que Lula teria com a bancada do PMDB na noite de ontem, dia 13.
É conversa fiada, suspeita um auxiliar petista de Lula. A desculpa da gripe seria parte da estratégia urdida para dar tempo à maturação da candidatura Sarney. Como se vê, depois de afirmar, reafirmar, repetir e repisar que não seria candidato, José ‘diabólico’ Sarney está na bica de sair do armário. Resta agora saber se, com os pés na porta, Tião e Garibaldi conseguirão detê-lo.
Comentários