Josias de Souza, da Folha.
Convertido em fiel da balança da disputa pela presidência do Senado, o PSDB está a um passo de fechar com José Sarney (AP), o candidato do PSDB.
Os tucanos exigiram de Sarney três postos. Se forem atendidos, fecharão as portas para Tião Viana (AC), o candidato do PT. Eis as posições reivindicadas pelo PSDB:
1. Primeira vice-presidência: O tucanato deseja acomodar na cadeira o senador Marconi Perilo (PSDB-GO);
2. Comissão de Assuntos Econômicos: O PSDB não abre mão de entregar a presidência dessa comissão ao senador Tasso Jereissati (CE);
3. Comissão de Relações Exteriores: Para o comando dessa comissão, os tucanos indicaram Eduardo Azeredo (MG).
As exigências do PSDB foram levadas a Sarney pelo líder tucano Arthur Virgílio (AC). O candidato mostrou-se receptivo.
Sarney condicionou o atendimento das exigências apenas a um acerto com os líderes dos demais partidos que o apóiam.
Incumbiu-se Renan Calheiros (AL), virtual novo líder do PMDB e centro-avante de Sarney, de conduzir a articulação que deve levar à formalização do acordo.
Fixou-se a próxima quarta-feira (28) como data limite para a conclusão das negociações. Nesse mesmo dia, Sarney reúne o PMDB num almoço.
O encontro servirá para oficalizar a candidatura de Sarney e sacramentar a saída de Garibaldi Alves (PMDB-RN) do jogo.
No dia seguinte, quinta-feira (29), reunem-se as duas bancadas de oposição: a do PSDB e a do DEM.
No caso dos 'demos', que já fecharam com Sarney, o encontro da bancada será mera formalidade. Vai-se apenas ratificar o decidido.
Quanto aos tucanos, se forem atendidos em suas reivindicações, tendem também a derramar os seus 13 votos no colo de Sarney.
É essa a tendência de Arthur Virgílio e do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A dupla recebera, no final de 2008, delegação da bancada para tratar do tema.
Confirmando-se a adesão do PSDB a Sarney, só por um milagre o petista Tião Viana prevaleceria na disputa pelo comando do Senado.
Dentro do próprio PT a posição do PSDB é vista como definidora do jogo. Vem daí o esforço de Tião Viana para arrastar para o centro da disputa o governador José Serra.
Tião já teve duas conversas telefônicas com Serra, que não se bica com Sarney. Deve ter uma terceira.
Parte-se da avaliação de que um pedido de Serra, hoje o presidenciável tucano mais bem-posto nas pesquisas, poderia inverter a tendência da bancada do PSDB.
Por ora, Serra não se moveu na direção pretendida por Tião. Parceiros de 2010, líderes do PSDB e do DEM duvidam que o governador venha a fazer o pedido.
Ainda que Serra peça, não é negligenciável a hipótese de não ser atendido. No final de 2007, Serra recomendara a aprovação da CPMF. Os senadores tucanos votram contra.
De resto, o sarneyzista DEM também mexe os seus pauzinhos em São Paulo. Jorge Bornhausen (DEM-SC) esteve com o ex-presidente FHC.
O petista Jorge Viana, ex-governador do Acre e irmão do candidato do PT, também foi a FHC. Contou a lideranças petistas ter ouvido dele palavras de apreço a Tião.
A julgar, porém, pelo telefonema de apoio que FHC deu a Sarney na sexta (23) a embaixada de Bornhausen teve mais sucesso.
Na fase em que o candidato do PMDB inda era Garibaldi Alves, Tião Viana colecionara algo como seis promessas de voto no DEM e dividira ao meio a bancada do PSDB.
Com Sarney, afirmam lideranças 'demos' e tucanas, a chance de haver defecções seria pequena, muito pequena, mínima.
Convertido em fiel da balança da disputa pela presidência do Senado, o PSDB está a um passo de fechar com José Sarney (AP), o candidato do PSDB.
Os tucanos exigiram de Sarney três postos. Se forem atendidos, fecharão as portas para Tião Viana (AC), o candidato do PT. Eis as posições reivindicadas pelo PSDB:
1. Primeira vice-presidência: O tucanato deseja acomodar na cadeira o senador Marconi Perilo (PSDB-GO);
2. Comissão de Assuntos Econômicos: O PSDB não abre mão de entregar a presidência dessa comissão ao senador Tasso Jereissati (CE);
3. Comissão de Relações Exteriores: Para o comando dessa comissão, os tucanos indicaram Eduardo Azeredo (MG).
As exigências do PSDB foram levadas a Sarney pelo líder tucano Arthur Virgílio (AC). O candidato mostrou-se receptivo.
Sarney condicionou o atendimento das exigências apenas a um acerto com os líderes dos demais partidos que o apóiam.
Incumbiu-se Renan Calheiros (AL), virtual novo líder do PMDB e centro-avante de Sarney, de conduzir a articulação que deve levar à formalização do acordo.
Fixou-se a próxima quarta-feira (28) como data limite para a conclusão das negociações. Nesse mesmo dia, Sarney reúne o PMDB num almoço.
O encontro servirá para oficalizar a candidatura de Sarney e sacramentar a saída de Garibaldi Alves (PMDB-RN) do jogo.
No dia seguinte, quinta-feira (29), reunem-se as duas bancadas de oposição: a do PSDB e a do DEM.
No caso dos 'demos', que já fecharam com Sarney, o encontro da bancada será mera formalidade. Vai-se apenas ratificar o decidido.
Quanto aos tucanos, se forem atendidos em suas reivindicações, tendem também a derramar os seus 13 votos no colo de Sarney.
É essa a tendência de Arthur Virgílio e do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A dupla recebera, no final de 2008, delegação da bancada para tratar do tema.
Confirmando-se a adesão do PSDB a Sarney, só por um milagre o petista Tião Viana prevaleceria na disputa pelo comando do Senado.
Dentro do próprio PT a posição do PSDB é vista como definidora do jogo. Vem daí o esforço de Tião Viana para arrastar para o centro da disputa o governador José Serra.
Tião já teve duas conversas telefônicas com Serra, que não se bica com Sarney. Deve ter uma terceira.
Parte-se da avaliação de que um pedido de Serra, hoje o presidenciável tucano mais bem-posto nas pesquisas, poderia inverter a tendência da bancada do PSDB.
Por ora, Serra não se moveu na direção pretendida por Tião. Parceiros de 2010, líderes do PSDB e do DEM duvidam que o governador venha a fazer o pedido.
Ainda que Serra peça, não é negligenciável a hipótese de não ser atendido. No final de 2007, Serra recomendara a aprovação da CPMF. Os senadores tucanos votram contra.
De resto, o sarneyzista DEM também mexe os seus pauzinhos em São Paulo. Jorge Bornhausen (DEM-SC) esteve com o ex-presidente FHC.
O petista Jorge Viana, ex-governador do Acre e irmão do candidato do PT, também foi a FHC. Contou a lideranças petistas ter ouvido dele palavras de apreço a Tião.
A julgar, porém, pelo telefonema de apoio que FHC deu a Sarney na sexta (23) a embaixada de Bornhausen teve mais sucesso.
Na fase em que o candidato do PMDB inda era Garibaldi Alves, Tião Viana colecionara algo como seis promessas de voto no DEM e dividira ao meio a bancada do PSDB.
Com Sarney, afirmam lideranças 'demos' e tucanas, a chance de haver defecções seria pequena, muito pequena, mínima.
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