Blog do Josias - Folha
Candidato do PMDB à presidência do Senado, José Sarney (AP) comprometeu-se a entregar para o DEM um dos cargos mais cobiçados da Mesa diretora.
Chama-se primeira secretaria. Cuida da administração do Senado. Gere um orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões.
Passam pela mesa do primeiro secretário: a folha salarial do Senado, contratos milionários de aquisição de bens e serviços...
...Viagens dos senadores, verbas de gabinete, gestão de apartamentos funcionais e um interminável etc.
Hoje, a primeira secretaria é comandada pelo senador 'demo' Efraim Morais (PB). Deve passar às mãos de Heráclito Fortes (DEM-PI).
Sob Efraim, o Ministério Público abriu pelo menos cinco investigações. Envolvem da contatação irregular de servidores terceirizados a supostas fraudes em contratos.
Heráclito, o provável substituto de Efraim, deixará a presidência da Comissão de Relações Exteriores, reivindicada pelo PSDB, que planeja entregá-la a Eduardo Azeredo (MG).
Rival de Sarney na disputa pelo comando do Senado, o petista Tião Viana (AC) ofereceu a Primeira Secretaria ao PSDB.
A oferta foi vista como uma tentativa de Tião de provocar cizânia na seara oposicionista, indispondo o PSDB com o DEM.
O tucanato prefere ocupar na Mesa o cargo de primeiro vice-presidente, a ser entregue a Marconi Perilo (PSDB-GO).
Depois da primeira secretaria, por ordem de importância, o DEM reivindica a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A pretensão submete Sarney e o centro-avante da candidatura dele, Renan Calheiros (PMDB-AL), a uma constrangedora saia justa.
Depois de mandar à cucuia a recandidatura de Garibaldi Alves (PMDB-RN), Renan e Sarney acenaram com a hipótese de acomodá-lo num posto de primeira grandeza.
Garibaldi ambiciona justamente a CCJ, comissão da qual os 'demos' não abrem mão. Sarney tem dificuldades para contrariar o DEM, seu parceiro de primeira hora.
Renan coordena, em nome de Sarney, a negociação dos cargos com os líderes dos demais partidos. Torra os miolos para arrumar uma acomodação para Garibaldi.
Candidato do PMDB à presidência do Senado, José Sarney (AP) comprometeu-se a entregar para o DEM um dos cargos mais cobiçados da Mesa diretora.
Chama-se primeira secretaria. Cuida da administração do Senado. Gere um orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões.
Passam pela mesa do primeiro secretário: a folha salarial do Senado, contratos milionários de aquisição de bens e serviços...
...Viagens dos senadores, verbas de gabinete, gestão de apartamentos funcionais e um interminável etc.
Hoje, a primeira secretaria é comandada pelo senador 'demo' Efraim Morais (PB). Deve passar às mãos de Heráclito Fortes (DEM-PI).
Sob Efraim, o Ministério Público abriu pelo menos cinco investigações. Envolvem da contatação irregular de servidores terceirizados a supostas fraudes em contratos.
Heráclito, o provável substituto de Efraim, deixará a presidência da Comissão de Relações Exteriores, reivindicada pelo PSDB, que planeja entregá-la a Eduardo Azeredo (MG).
Rival de Sarney na disputa pelo comando do Senado, o petista Tião Viana (AC) ofereceu a Primeira Secretaria ao PSDB.
A oferta foi vista como uma tentativa de Tião de provocar cizânia na seara oposicionista, indispondo o PSDB com o DEM.
O tucanato prefere ocupar na Mesa o cargo de primeiro vice-presidente, a ser entregue a Marconi Perilo (PSDB-GO).
Depois da primeira secretaria, por ordem de importância, o DEM reivindica a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A pretensão submete Sarney e o centro-avante da candidatura dele, Renan Calheiros (PMDB-AL), a uma constrangedora saia justa.
Depois de mandar à cucuia a recandidatura de Garibaldi Alves (PMDB-RN), Renan e Sarney acenaram com a hipótese de acomodá-lo num posto de primeira grandeza.
Garibaldi ambiciona justamente a CCJ, comissão da qual os 'demos' não abrem mão. Sarney tem dificuldades para contrariar o DEM, seu parceiro de primeira hora.
Renan coordena, em nome de Sarney, a negociação dos cargos com os líderes dos demais partidos. Torra os miolos para arrumar uma acomodação para Garibaldi.
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