Josias
Arrastada para o caldeirão em que fervem as desavenças entre José Sarney e Tião Viana, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) levou a mão ao balde de água fria.
“Não é de meu interesse alimentar polêmica dessa natureza, muito mais quando ela se contradiz com o meu papel institucional de líder do governo no Congresso Nacional”.
Em mensagem eletrônica enviada ao blog, Roseana anotou: “O senador Tião Viana e eu somos, embora de partidos diferentes, da mesma base de apoio...”
“...Juntos, já superamos obstáculos bem maiores do que esse”.
Na noite passada, abespinhado com a divulgação da notícia de que cedera um celular do Senado à filha, Tião Viana prometeu reagir.
“Não queria me meter nessa briga. Mas eles me empurraram para o paredão”, disse o senador ao repórter.
Para não deixar dúvidas de que seu alvo é Sarney, Tião declarou:
“Me acusam de algo que não gerou um real de dano ao erário. Não está diante da minha filha uma mesa com R$ 1,3 milhão na gaveta, com a Polícia Federal ao redor”.
A frase evoca o Caso Lunus, ocorrido em 2002. Episódio que levou Roseana a renunciar a uma pré-candidatura presidencial pelo então PFL.
Em batida na empresa Lunus, que tinha como sócio Jorge Murad, marido de Roseana à época, a PF apreendeu R$ 1,3 milhão na gaveta de uma escrivaninha.
Sobre o comentário de Tião, Roseana diz: “O Caso Lunos nunca teve e nunca terá validade para alimentar esse clima de beligerância...”
Uma beligerância “que se arma ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo...”
“...O citado caso foi causa sem efeito. Causa de uma manobra desastrada, que o Brasil inteiro pode identificar...”
O episódio foi encerrado, “...com a devolução dos documentos e do dinheiro indevidamente apreendidos e abusivamente exibidos”.
Tião Viana planejava ocupar a tribuna do Senado nesta quarta (18). Em função da morte do deputado Clodovil Hernandez (PR-SP), a sessão foi cancelada.
O senador petista adiou o pronunciamento para quinta (19). Nos subterrâneos, diz que mantém a intenção de expor as mazelas do Senado.
Para Roseana, a “beligerância” viceja “ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo, por vezes envolvendo até a nós mesmos, como se estivéssemos desatentos a esse tipo de manobra”.
Arrastada para o caldeirão em que fervem as desavenças entre José Sarney e Tião Viana, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) levou a mão ao balde de água fria.
“Não é de meu interesse alimentar polêmica dessa natureza, muito mais quando ela se contradiz com o meu papel institucional de líder do governo no Congresso Nacional”.
Em mensagem eletrônica enviada ao blog, Roseana anotou: “O senador Tião Viana e eu somos, embora de partidos diferentes, da mesma base de apoio...”
“...Juntos, já superamos obstáculos bem maiores do que esse”.
Na noite passada, abespinhado com a divulgação da notícia de que cedera um celular do Senado à filha, Tião Viana prometeu reagir.
“Não queria me meter nessa briga. Mas eles me empurraram para o paredão”, disse o senador ao repórter.
Para não deixar dúvidas de que seu alvo é Sarney, Tião declarou:
“Me acusam de algo que não gerou um real de dano ao erário. Não está diante da minha filha uma mesa com R$ 1,3 milhão na gaveta, com a Polícia Federal ao redor”.
A frase evoca o Caso Lunus, ocorrido em 2002. Episódio que levou Roseana a renunciar a uma pré-candidatura presidencial pelo então PFL.
Em batida na empresa Lunus, que tinha como sócio Jorge Murad, marido de Roseana à época, a PF apreendeu R$ 1,3 milhão na gaveta de uma escrivaninha.
Sobre o comentário de Tião, Roseana diz: “O Caso Lunos nunca teve e nunca terá validade para alimentar esse clima de beligerância...”
Uma beligerância “que se arma ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo...”
“...O citado caso foi causa sem efeito. Causa de uma manobra desastrada, que o Brasil inteiro pode identificar...”
O episódio foi encerrado, “...com a devolução dos documentos e do dinheiro indevidamente apreendidos e abusivamente exibidos”.
Tião Viana planejava ocupar a tribuna do Senado nesta quarta (18). Em função da morte do deputado Clodovil Hernandez (PR-SP), a sessão foi cancelada.
O senador petista adiou o pronunciamento para quinta (19). Nos subterrâneos, diz que mantém a intenção de expor as mazelas do Senado.
Para Roseana, a “beligerância” viceja “ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo, por vezes envolvendo até a nós mesmos, como se estivéssemos desatentos a esse tipo de manobra”.
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