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SAÚDE: Ministério faz pacto para reduzir mortalidade infantil

SÃO PAULO, 27 de abril de 2009 - O Ministério da Saúde assinou hoje à tarde com os governadores do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, um pacto para reduzir, no mínimo, em 5% ao ano a mortalidade infantil.

O pacto pela redução da mortalidade infantil abrangerá 96 municípios da Amazônia Legal, sendo um em Roraima, um no Amapá, três no Acre, 13 em Tocantins, três em Roraima, 11 em Mato Grosso, 12 no Amazonas, 14 no Pará e 38 no Maranhão.

O Ministério da Saúde investirá R$ 14 milhões nas ações previstas no acordo, sem contar com a contrapartida dos Estados e municípios a ser pactuada. A estratégia de Saúde da Família receberá um reforço de 99 novas equipes nos municípios desassistidos e nas capitais.

Entre 1990 e 2007, a taxa de óbitos infantis caíram gradualmente na região. Mas em 2007, Maranhão, Acre, Pará e Amazonas ainda registraram os maiores índices de mortalidade infantil da Amazônia, com quedas anuais inferiores a 5% no período de 2000 a 2007, abaixo da meta anual mínima fixada até 2010. O Tocantins alcançou, entre 2000 e 2007, uma redução de 3,9%, a maior da região Norte, embora a taxa de mortalidade, em 2007, tenha sido de 21,4 por mil nascidos vivos.

De 2000 a 2007, no Brasil, morreram 443.946 crianças menores de um ano de idade. No Nordeste, foram 144.003 e na Amazônia Legal (incluindo o Maranhão), 76.916. Nas duas regiões, o número de óbitos somou 220.919 ou quase 50% do total nacional. A cerimônia foi no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, em Manaus, com presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante a cerimônia, a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, afirmou que o pacto pela redução da mortalidade infantil 'é mais um valoroso esforço dos governos estaduais e mostra o entendimento de que o SUS é uma rede que depende da ação conjunta entre união, estados e municípios'. E acrescentou: 'Somente juntos poderemos oferecer uma melhor qualidade na promoção e atenção à saúde para a população'. (Redação - InvestNews)

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