
Por Gabriela Galvêz
Lara analisou as emendas individuais apresentadas por parlamentares durante as legislaturas 50ª, 51ª e 52ª - que correspondem ao período de 1996 a 2006 – e o impacto da liberação das verbas sobre o voto dos eleitores nos pleitos deste mesmo período. Durante os anos avaliados, o estudo apontou que a proporção de emendas individuais sobre o total de emendas aprovadas foi, em média, de 7,8%. Em 1996, o valores das emendas chegavam a R$ 2.982.952,50 e subiram para R$ 5.141.665,00, em 2006.
A execução de emendas orçamentárias – pedidos de verbas feitas por parlamentares para atender sua clientela política – não interfere diretamente na reeleição dos deputados. A conclusão faz parte de estudo apresentado pela cientista política da USP, Lara Mesquista, em sua dissertação de mestrado “Emendas ao Orçamento e Conexão Eleitoral na Câmara dos Deputados Brasileira” (clique aqui para ler o estudo ). O resultado da pesquisa contraria o que prega a mídia e o que supõe o senso comum. A crença geral é que as práticas clientelistas e distributivistas com o eleitorado através da manipulação de emendas ao orçamento seriam decisivas para a eleição e reeleição dos parlamentares.
Lara analisou as emendas individuais apresentadas por parlamentares durante as legislaturas 50ª, 51ª e 52ª - que correspondem ao período de 1996 a 2006 – e o impacto da liberação das verbas sobre o voto dos eleitores nos pleitos deste mesmo período. Durante os anos avaliados, o estudo apontou que a proporção de emendas individuais sobre o total de emendas aprovadas foi, em média, de 7,8%. Em 1996, o valores das emendas chegavam a R$ 2.982.952,50 e subiram para R$ 5.141.665,00, em 2006.
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