da Agência Brasil
São Paulo - As medidas tomadas pelas autoridades monetárias para conter um avanço descontrolado na cotação do dólar foi avaliada como “positiva” pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco. “O Banco Central tem sido cuidadoso nas intervenções, seja com relação ao câmbio ou no caso do mercado monetário", afirmou o economista após participar da cerimônia de abertura do 3º Congresso Brasileiro de Meios de Pagamento, realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Segundo ele, é difícil prever quando vai cessar a valorização da moeda norte-americana, que segue tendências peculiares às do sistema de câmbio flutuante. Na opinião dele, o dólar não voltará mais a R$ 1,55, como estava cotado antes da crise. O efeito econômico das medidas de oferta de câmbio é igual ao de uma intervenção, embora não “ tenha essa lógica”.
A importação é o setor que mais sofrerá com a alta cotação da moeda norte-americana. “Definitivamente ficou mais caro [importar]", resume. “[A crise] é um choque externo e temos que cuidar da correia de transmissão. Se a gente trabalhar direito não há razão para isso se transformar numa crise doméstica”.
Sobre a medidas tomadas na pelos governos do países europeus e dos Estados Unidos, que hoje (14) anunciou a injeção de US$ 250 bilhões no sistema financeiro norte-americano, afirmou ser cedo ainda para concluir se essas ações são suficientes para garantir uma retomada mais longa da confiança dos agentes da economia, dos investidores no mercado de capitais. “Os impactos na Bolsa podem ser imediatos, mas o desenrolar dessas ações podem tomar um tempo grande”.
São Paulo - As medidas tomadas pelas autoridades monetárias para conter um avanço descontrolado na cotação do dólar foi avaliada como “positiva” pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco. “O Banco Central tem sido cuidadoso nas intervenções, seja com relação ao câmbio ou no caso do mercado monetário", afirmou o economista após participar da cerimônia de abertura do 3º Congresso Brasileiro de Meios de Pagamento, realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Segundo ele, é difícil prever quando vai cessar a valorização da moeda norte-americana, que segue tendências peculiares às do sistema de câmbio flutuante. Na opinião dele, o dólar não voltará mais a R$ 1,55, como estava cotado antes da crise. O efeito econômico das medidas de oferta de câmbio é igual ao de uma intervenção, embora não “ tenha essa lógica”.
A importação é o setor que mais sofrerá com a alta cotação da moeda norte-americana. “Definitivamente ficou mais caro [importar]", resume. “[A crise] é um choque externo e temos que cuidar da correia de transmissão. Se a gente trabalhar direito não há razão para isso se transformar numa crise doméstica”.
Sobre a medidas tomadas na pelos governos do países europeus e dos Estados Unidos, que hoje (14) anunciou a injeção de US$ 250 bilhões no sistema financeiro norte-americano, afirmou ser cedo ainda para concluir se essas ações são suficientes para garantir uma retomada mais longa da confiança dos agentes da economia, dos investidores no mercado de capitais. “Os impactos na Bolsa podem ser imediatos, mas o desenrolar dessas ações podem tomar um tempo grande”.
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