GABRIELA GUERREIRO - da Folha Online, em Brasília
O PT vai reunir sua bancada no Senado na noite desta terça-feira para referendar o nome do senador Tião Viana (PT-AC) como candidato do partido à presidência da Casa Legislativa. Como tradicionalmente o PT pede que seus filiados se cotizem para bancar as reuniões do partido, cada senador terá que desembolsar R$ 90 para desfrutar o jantar --que será realizado na casa do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Visando a economia, um grupo de senadores tentou reduzir o preço do "ingresso" ao sugerir o corte do vinho do cardápio, mas acabou vencido pela maioria da bancada. Outra expectativa é em relação ao cardápio do jantar: o prato principal será massa, carnes e sobremesa.
Senador Tião Viana será referendado esta noite como candidato à presidência da Casa
O PT reivindica a presidência do Senado, mas o PMDB se articula para lançar candidato próprio na disputa por reunir a maior bancada na Casa. Os petistas esperam o apoio do PMDB para emplacar o nome de Viana, uma vez que, na Câmara, o PT prometeu apoiar a candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Casa.
Os peemedebistas, porém, adotaram o discurso de que a disputa pelos comandas da Câmara e do Senado são independentes, sem a influência direta de uma na outra.
O nome do senador José Sarney (PMDB-AP) ganha força na disputa porque é considerado capaz de reunir governo e oposição em torno de sua candidatura. A Folha Online apurou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorável à campanha de Viana, deu o aval parar que o PMDB entre no páreo se o partido efetivamente escolher Sarney como candidato.
Para presidir a Câmara, o PT prometeu apoiar a candidatura do peemedebista Michel Temer
A oposição está disposta a apoiar a candidatura do PMDB, caso Sarney entre na disputa. DEM e PSDB temem que o PT, no comando do Senado, reproduza na presidência da Casa as orientações do Palácio do Planalto. Com o apoio velado do governo e da oposição, além do resultado favorável alcançado nas eleições municipais, o PMDB argumenta que tem força suficiente para ficar no comando das duas Casas.
"Eu vejo que tem espaço para o partido ficar com as duas Casas. Mas está muito cedo para discutir esse assunto, até para não se produzir conflitos. Se a prioridade do partido é eleger o Michel na Câmara, deveria esperar um pouco mais", afirmou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).
Aliados de Temer receiam que a candidatura própria do PMDB no Senado prejudique o nome do peemedebista, uma vez que o PT poderia retirar o apoio já oferecido ao seu nome. Em meio à polêmica, Sarney e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) se reuniram com Temer nesta terça-feira para reiterar a disposição do partido em lançar candidato à presidência do Senado, sem que isso interfira na disputa da Câmara.
Amanhã será a vez do PMDB reunir sua bancada na residência do senador Valter Pereira (PMDB-MS) para discutir as articulações do partido pela presidência da Casa.
Visando a economia, um grupo de senadores tentou reduzir o preço do "ingresso" ao sugerir o corte do vinho do cardápio, mas acabou vencido pela maioria da bancada. Outra expectativa é em relação ao cardápio do jantar: o prato principal será massa, carnes e sobremesa.
Senador Tião Viana será referendado esta noite como candidato à presidência da Casa
O PT reivindica a presidência do Senado, mas o PMDB se articula para lançar candidato próprio na disputa por reunir a maior bancada na Casa. Os petistas esperam o apoio do PMDB para emplacar o nome de Viana, uma vez que, na Câmara, o PT prometeu apoiar a candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Casa.
Os peemedebistas, porém, adotaram o discurso de que a disputa pelos comandas da Câmara e do Senado são independentes, sem a influência direta de uma na outra.
O nome do senador José Sarney (PMDB-AP) ganha força na disputa porque é considerado capaz de reunir governo e oposição em torno de sua candidatura. A Folha Online apurou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorável à campanha de Viana, deu o aval parar que o PMDB entre no páreo se o partido efetivamente escolher Sarney como candidato.
Para presidir a Câmara, o PT prometeu apoiar a candidatura do peemedebista Michel Temer
A oposição está disposta a apoiar a candidatura do PMDB, caso Sarney entre na disputa. DEM e PSDB temem que o PT, no comando do Senado, reproduza na presidência da Casa as orientações do Palácio do Planalto. Com o apoio velado do governo e da oposição, além do resultado favorável alcançado nas eleições municipais, o PMDB argumenta que tem força suficiente para ficar no comando das duas Casas.
"Eu vejo que tem espaço para o partido ficar com as duas Casas. Mas está muito cedo para discutir esse assunto, até para não se produzir conflitos. Se a prioridade do partido é eleger o Michel na Câmara, deveria esperar um pouco mais", afirmou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).
Aliados de Temer receiam que a candidatura própria do PMDB no Senado prejudique o nome do peemedebista, uma vez que o PT poderia retirar o apoio já oferecido ao seu nome. Em meio à polêmica, Sarney e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) se reuniram com Temer nesta terça-feira para reiterar a disposição do partido em lançar candidato à presidência do Senado, sem que isso interfira na disputa da Câmara.
Amanhã será a vez do PMDB reunir sua bancada na residência do senador Valter Pereira (PMDB-MS) para discutir as articulações do partido pela presidência da Casa.
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