Valor Online
BRASÍLIA - O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), cobrou hoje ações mais firmes do Palácio do Planalto em defesa do país contra a crise financeira mundial. Em nome do partido, Guerra divulgou nota exigindo "uma reação consistente" na área fiscal, com "ajustes drásticos nos gastos da União", além de "lamentar" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "jamais tenha procurado a oposição para discutir a crise".
Após fazer uma análise sobre a gravidade da turbulência e as ações do governo até agora, o presidente do PSDB propõe o entendimento, afirmando que os tucanos não torcem pelo "quanto pior, melhor". Segundo o senador, o partido está disposto a ajudar o governo a buscar soluções, e fará "tudo que estiver ao seu alcance para impedir que a crise custe mais ao povo brasileiro".
O presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES), também afirma que o PSDB quer colaborar com o país. O deputado não vê estratégia clara do Planalto para enfrentar a crise.
Para o PSDB, o governo está demorando a adotar medidas efetivas que minimizem efeitos da crise sobre a economia real brasileira. E cobra maior aperto fiscal, após afirmar que houve uma expansão acelerada, de 9% anuais, dos gastos correntes da máquina pública durante o governo Lula. "Não dá para acreditar no governo, se não apertar os cintos", afirmou o senador.
A nota critica ainda as sinalizações recentes da equipe econômica, de que os estragos da crise estão sendo monitorados.
"Enquanto as autoridades econômicas insistem em dizer que precisam apenas monitorar os efeitos das dificuldades mundiais, a economia real já sofreu perdas com operações em dólar futuro de grandes empresas, remarcações de preços de produtos da cesta básica e a alta nos juros do crédito de imobiliário. As previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são, por sua vez, revistas para baixo diante da perspectiva de recessão mundial, principal fator de pânico de investidores e de desestímulo de empresários em todo mundo", cita o texto.
Também destaca a nota que o ex-ministro da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan, tem reforçado "a urgência de o governo deixar de lado discursos de palanque e as bravatas", e revisar o Orçamento de 2009 e as suas metas fiscais para o próximo triênio.
Segundo a nota, o líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio (AM), também condenou Lula por "parecer mais preocupado com os danos a sua imagem do que com o país".
BRASÍLIA - O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), cobrou hoje ações mais firmes do Palácio do Planalto em defesa do país contra a crise financeira mundial. Em nome do partido, Guerra divulgou nota exigindo "uma reação consistente" na área fiscal, com "ajustes drásticos nos gastos da União", além de "lamentar" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "jamais tenha procurado a oposição para discutir a crise".
Após fazer uma análise sobre a gravidade da turbulência e as ações do governo até agora, o presidente do PSDB propõe o entendimento, afirmando que os tucanos não torcem pelo "quanto pior, melhor". Segundo o senador, o partido está disposto a ajudar o governo a buscar soluções, e fará "tudo que estiver ao seu alcance para impedir que a crise custe mais ao povo brasileiro".
O presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES), também afirma que o PSDB quer colaborar com o país. O deputado não vê estratégia clara do Planalto para enfrentar a crise.
Para o PSDB, o governo está demorando a adotar medidas efetivas que minimizem efeitos da crise sobre a economia real brasileira. E cobra maior aperto fiscal, após afirmar que houve uma expansão acelerada, de 9% anuais, dos gastos correntes da máquina pública durante o governo Lula. "Não dá para acreditar no governo, se não apertar os cintos", afirmou o senador.
A nota critica ainda as sinalizações recentes da equipe econômica, de que os estragos da crise estão sendo monitorados.
"Enquanto as autoridades econômicas insistem em dizer que precisam apenas monitorar os efeitos das dificuldades mundiais, a economia real já sofreu perdas com operações em dólar futuro de grandes empresas, remarcações de preços de produtos da cesta básica e a alta nos juros do crédito de imobiliário. As previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são, por sua vez, revistas para baixo diante da perspectiva de recessão mundial, principal fator de pânico de investidores e de desestímulo de empresários em todo mundo", cita o texto.
Também destaca a nota que o ex-ministro da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan, tem reforçado "a urgência de o governo deixar de lado discursos de palanque e as bravatas", e revisar o Orçamento de 2009 e as suas metas fiscais para o próximo triênio.
Segundo a nota, o líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio (AM), também condenou Lula por "parecer mais preocupado com os danos a sua imagem do que com o país".
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