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CNT divulga resultados da 95ª Pesquisa CNT/Sensus

A 95ª Pesquisa CNT/Sensus, divulgada hoje (3 de fevereiro de 2009), em Brasília, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), registra o Índice Avaliação em 47,31 e o Índice Expectativa em 68,95. Em dezembro de 2008, o Índice Avaliação era de 49,29 e o de Expectativa de 66,16.

A Pesquisa foi realizada de 26 a 30 de janeiro de 2009, em 136 municípios nas cinco regiões brasileiras, onde foram entrevistadas 2.000 pessoas.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO

A avaliação positiva do Governo Luiz Inácio Lula da Silva registra 72,5%, e a avaliação negativa 5,0%. Em dezembro de 2008, a avaliação positiva de Lula era 71,1% e a negativa, 6,4%.

A aprovação do desempenho pessoal de Lula situa-se em 84,0% e a desaprovação em 12,2%. Em dezembro de 2008, a aprovação era de 80,3% e a desaprovação, 15,2%.

ELEIÇÕES 2010 – 1º TURNO

A Pesquisa CNT/Sensus quis saber qual é a tendência do eleitorado brasileiro para a eleição presidencial de 2010, em primeiro turno, tanto em votação espontânea, quanto estimulada.

Em votação espontânea para Presidente da República foram obtidos os seguintes resultado: Lula, 21,3%; José Serra, 8,7%; Aécio Neves, 3,9%; Dilma Rousseff, 2,5%; Geraldo Alckmin, 1,3%; Ciro Gomes, 1,2%; Heloísa Helena, 0,8%; sem candidato, 58,2%.

Em votação estimulada, a Pesquisa CNT/Sensus propôs sete listas:

Primeira lista: José Serra, 42,8%; Dilma Rousseff, 13,5%; Heloísa Helena, 11,2%; sem candidato, 32,6%. Os números em dezembro de 2008 eram 46,5%; 10,4%; 12,5% e 30,6% respectivamente.

Segunda lista: Aécio Neves, 23,3%; Heloísa Helena, 18,2%; Dilma Rousseff, 16,4%; sem candidato, 42,2%. Os números em dezembro de 2008 eram 25,3%, 19,1%, 12,9% e 42,8% respectivamente.

Terceira lista: José Serra, 46,6%; Heloísa Helena, 12,5%; Patrus Ananias, 7,0%; sem candidato, 34,1%. Os números em dezembro de 2008 eram 47,3%, 13,5%, 6,8% e 32,6% respectivamente.

Quarta lista: José Serra, 41,9%; Heloísa Helena, 13,8%; Ciro Gomes, 10,6%; sem candidato 33,8%. Os números em dezembro de 2008 eram 44,0%, 14,6%, 10,1% e 31,5% respectivamente.

Quinta lista: Aécio Neves, 21,9%; Heloísa Helena, 18,9%; Ciro Gomes, 16,1%; sem candidato, 43,2%. Os números em dezembro de 2008 eram 24,3%, 19,2%, 14,9% e 41,7% respectivamente.

Sexta lista: José Serra, 44,2%; Heloísa Helena, 13,8%; Marta Suplicy, 7,5%; sem candidato, 34,6%. Os números em dezembro de 2008 eram 45,8%, 13,7%, 8,6% e 32,1% respectivamente.

Sétima lista: Aécio Neves, 24,5%; Heloísa Helena, 22,6%; Marta Suplicy, 9,2%, sem candidato, 43,8%. Os números em dezembro de 2008 eram 25,1%, 21,8%, 10,3% e 43,0% respectivamente.

ELEIÇÕES 2010 – 2º TURNO

A Pesquisa quis saber qual é a tendência do eleitorado para um eventual segundo turno nas eleições presidenciais de 2010.

Primeira opção: José Serra, 50,8%; Dilma Rousseff; 16,6%, com 32,6% sem candidato. Os números em dezembro de 2008 eram 53,7%, 14,5% e 31,9% respectivamente.

Segunda opção: Aécio Neves, 30,4%; Dilma Rousseff, 23,9%; com 45,8% sem candidato. Os números em dezembro de 2008 eram 32,3%, 20,2% e 47,6% respectivamente.

Terceira opção: José Serra, 50,2%; Ciro Gomes, 14,7%; com 35,2% sem candidato. Os números em dezembro de 2008 eram 52,7%, 13,9% e 33,5% respectivamente.

Quarta opção: Aécio Neves, 29,1%; Ciro Gomes, 24,7%; com 46,3% sem candidato. Os números em dezembro de 2008 eram 30,2%, 23,7% e 46,3% respectivamente.

BARACK OBAMA

28,0% dos entrevistados assistiram pela TV ou ouviram pelo rádio a posse de Barack Obama como presidente dos EUA; 51,8% assistiram ou ouviram em parte e 18,4% não assistiram ou não ouviram.

76,6% acreditam que a presidência de Obama será positivo para o mundo e 4,5% acham que será negativa.

72,8% acham que o novo presidente norte-americano será positivo para o Brasil e 4,1% que será negativo.

56,4% acreditam que Obama resolverá os problemas políticos dos Estados Unidos e 6,6% que não resolverá.

Para 56,4%, o novo presidente resolverá os problemas econômicos dos EUA e 5,5% que não resolverá.

VIOLÊNCIA

Para 4,0% dos entrevistados, a violência e a criminalidade no Brasil estão bastante controladas pelas autoridades; para 23,2% estão razoavelmente controladas e para 71,4% estão fora do controle. Os números em junho de 2007 eram 3,7%, 18,7% e 76,1% respectivamente.

Para 37,3% a forma de violência que mais os ameaçam é o tráfico de drogas; para 31,7%, assalto em casa ou na rua; para 10,2%, estupro; para 8,0%, briga em locais públicos; para 5,9%, violência na família e para 4,5%, seqüestro. Em junho de 2007, os números eram, respectivamente, 31,7%, 38,4%, 9,0%, 5,9%, 6,1% e 7,0%.

13,8% classificam a cidade onde moram como muito violenta; 18,9%, como violenta; 28,4%, mais ou menos violenta; 25,7%, pouco violenta e 12,6%, como nada violenta. Em junho de 2007 esses percentuais eram, respectivamente, 14,7%, 16,9%, 29,7%, 27,8% e 10,1%.

Para 23,1%, o combate à violência é um dever do estado; para 13,0%, da sociedade e para 62,2%, do estado e da sociedade.

CRISE FINANCEIRA – EMPREGO

34,4% dos entrevistados conhecem alguém que já perdeu o emprego em razão da crise financeira mundial; 22,1% ficaram sabendo e 39,9% não conhecem/não ouviram falar.

42,7% dizem ter receio de perder seu emprego ou sua atividade econômica caso a crise financeira mundial se agrave no país; 43,8% não têm receio.

CRISE FINANCEIRA – EMPRESAS

50,0% são a favor da redução da jornada de trabalho com a conseqüente redução dos salários como forma de as empresas enfrentarem a crise financeiro; 38,9 são contra.

74,2% dizem ser a favor da abertura de linhas de crédito pelo Governo para as empresas enfrentarem a crise financeira e 14,4% são contra.

AMAZÔNIA

49,9% dos entrevistados pela Pesquisa CNT Sensus têm acompanhado as notícias sobre o desmatamento da Amazônia; 38,9% já ouviram falar e 8,9% não têm acompanhado e não ouviram falar.

DESMATAMENTO

10,6% acham as empresas da região são as principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. Para 39,0%, as responsáveis são as madeireiras; para 8,1%, a população local; para 16,3%, o Governo brasileiro; para 9,5%, os governantes e políticos locais; para 2,5%, os países estrangeiros; para 1,5%, os índios e para 1,4%, as ONGs.

Para 26,4% dos entrevistados, as ONGs são quem mais atuam ou participam da preservação da Amazônia. Para 22,0% quem mais preserva são os índios; para 16,3%, o governo brasileiro; para 9,2%, a população local; para 3,2%, as madeireiras; para 2,7%, as empresas estabelecidas na região; para 2,5%, os governantes e políticos locais e para 2,3%, os países estrangeiros.

FUTURO DA AMAZÔNIA

25,7% dos entrevistados acham as discussões mundiais sobre o futuro da Amazônia são de natureza ecológica e de preservação; para 36,1% são de natureza política e econômica e para 26,1% são ambas as coisas.

Para 5,9%, tendo em seu território parte da Amazônia, o Brasil pode fazer o que quiser com ela.

Já para 70,9%, o Brasil deveria preservar a Floresta Amazônica de acordo com suas próprias regras. Para 10,9%, o Brasil deveria preservar a Floresta Amazônica de acordo com regras internacionais para e para 2,3%,

Fonte: CNT

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