Edinei Muniz
O PSDB acriano precisa urgentemente definir o que quer. Se trilhará o caminho da perdição, decorrente das disputas internas sem sentido, ou se optará pelo caminho indicado a quem se dispõe a disputar vaga ao governo e ao senado (duas) em 2010.
Ontem, na eleição da mesa diretora da ALEAC, o partido deu sinais claros de que ainda tem muito, mas muito mesmo, o que avançar. Especialmente quando o assunto é maturidade política.
Ontem, na eleição da mesa diretora da ALEAC, o partido deu sinais claros de que ainda tem muito, mas muito mesmo, o que avançar. Especialmente quando o assunto é maturidade política.
As movimentações estranhas revelaram a existência de loteamento de espaços. Debate excessivamente antecipado para quem precisa mostrar, nesse momento, habilidade para buscar a unidade, tanto dentro como fora da sigla, na relação com os partidos aliados.
A prova disso mostrou-se clara na forma como terminou a composição final da mesa diretora. O PSDB, partido que detém a segunda maior bancada da casa, não ocupará nenhum cargo na mesa, construída em “estranho consenso” envolvendo o bloco de oposição, formado pelos tucanos, mais o DEM e o PMDB, de Flaviano Melo.
Neste aspecto, o PSDB deveria ter aprendido com o PT, que, habilmente, pratica um espetacular rodízio para reciclagem das lideranças, colhendo como resultado um amontoado de estrelas. Desnecessário citarmos a lista dos nomes da Frente Popular aptos e competitivos à sucessão estadual. Enfim, errôneamente, manteve-se a mesma composição, sem debate público.
É por isso, que as disputas entre o deputado Donald Fernandes e Tião Bocalon devem ser superadas de imediato, sob pena de comprometimento das candidaturas do partido para 2010, onde os tucanos esperam ser competitivos, e mais, com possibilidades claras de conquistarmos uma das vagas ao senado, sem, necessariamente, estarmos reféns dos interesses pessoais de algumas figuras imaturas da oposição.
Em verdade, o PSDB local tem tudo para debater com o PT na sucessão ao senado, de igual para igual, estabelecendo diferenciais entre o projeto em curso e o projeto do partido.
Alguém se habilita a chamar o ex-governador Jorge Viana ao debate, considerando que será ele o puxador de votos nesse campo?
A prova disso mostrou-se clara na forma como terminou a composição final da mesa diretora. O PSDB, partido que detém a segunda maior bancada da casa, não ocupará nenhum cargo na mesa, construída em “estranho consenso” envolvendo o bloco de oposição, formado pelos tucanos, mais o DEM e o PMDB, de Flaviano Melo.
Neste aspecto, o PSDB deveria ter aprendido com o PT, que, habilmente, pratica um espetacular rodízio para reciclagem das lideranças, colhendo como resultado um amontoado de estrelas. Desnecessário citarmos a lista dos nomes da Frente Popular aptos e competitivos à sucessão estadual. Enfim, errôneamente, manteve-se a mesma composição, sem debate público.
É por isso, que as disputas entre o deputado Donald Fernandes e Tião Bocalon devem ser superadas de imediato, sob pena de comprometimento das candidaturas do partido para 2010, onde os tucanos esperam ser competitivos, e mais, com possibilidades claras de conquistarmos uma das vagas ao senado, sem, necessariamente, estarmos reféns dos interesses pessoais de algumas figuras imaturas da oposição.
Em verdade, o PSDB local tem tudo para debater com o PT na sucessão ao senado, de igual para igual, estabelecendo diferenciais entre o projeto em curso e o projeto do partido.
Alguém se habilita a chamar o ex-governador Jorge Viana ao debate, considerando que será ele o puxador de votos nesse campo?
É esse tipo de pergunta que o PSDB precisa responder.
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