Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo
A ideia de proibir o uso de queimadas agrícolas no Acre em 2011 é impossível de ser cumprida, afirmou ao Globo Amazônia o secretário de Meio Ambiente do estado, Eufran Amaral. Em uma ação movida contra o governo estadual, os ministérios públicos federal e estadual exigem que as licenças para o fogo sejam suspensas parcialmente em 2009 e 2010, e totalmente proibidas a partir de 2011.
Segundo Amaral, a meta do governo para extinguir queimadas no Acre é 2016. Até esse ano, o estado prevê que os seus 34 mil produtores rurais familiares tenham um selo de certificação ambiental, fornecido pelo governo. “Para isso eles têm que se comprometer a não queimar e não desmatar”, afirma o secretário.
Na ação movida pelos ministérios públicos, os procuradores afirmam que com R$ 19 milhões seria possível prestar auxílio técnico e material para que os produtores acreanos parassem de usar o fogo em dois anos. Para Amaral, o valor é muito baixo. “Esse número é irreal. De 2007 a 2008 foram investidos mais de R$ 100 milhões em produção familiar. Isso inclui infra-estrutura, apoio à produção e assistência técnica”, diz.
O secretário de Meio Ambiente também prevê que a proibição de queimadas não funcionaria na prática, pois a prática seria “centenária”, no Acre. “No ano passado, proibimos as queimadas, e 90% das queimadas ocorreram durante esse período de proibição”.
Amaral não informou quantas licenças para queimadas haviam sido emitidas pelo estado em 2008, mas afirma que os focos de incêndio caíram de 3.833, em 2007, para 1.929 em 2008. A diminuição, segundo ele, seria fruto de políticas do governo. Entre elas estariam o zoneamento ecológico-econômico, que define as áreas para agricultura e preservação, e um programa estadual para valorização de atividades de plantio e preservação de florestas.
Os focos mais recentes de desmatamentos e queimadas da Amazônia podem ser vistos no mapa interativo Amazônia.vc, que também permite a internautas protestar contra a destruição da floresta. Saiba como utilizar o mapa .
Do Globo Amazônia, em São Paulo
A ideia de proibir o uso de queimadas agrícolas no Acre em 2011 é impossível de ser cumprida, afirmou ao Globo Amazônia o secretário de Meio Ambiente do estado, Eufran Amaral. Em uma ação movida contra o governo estadual, os ministérios públicos federal e estadual exigem que as licenças para o fogo sejam suspensas parcialmente em 2009 e 2010, e totalmente proibidas a partir de 2011.
Segundo Amaral, a meta do governo para extinguir queimadas no Acre é 2016. Até esse ano, o estado prevê que os seus 34 mil produtores rurais familiares tenham um selo de certificação ambiental, fornecido pelo governo. “Para isso eles têm que se comprometer a não queimar e não desmatar”, afirma o secretário.
Na ação movida pelos ministérios públicos, os procuradores afirmam que com R$ 19 milhões seria possível prestar auxílio técnico e material para que os produtores acreanos parassem de usar o fogo em dois anos. Para Amaral, o valor é muito baixo. “Esse número é irreal. De 2007 a 2008 foram investidos mais de R$ 100 milhões em produção familiar. Isso inclui infra-estrutura, apoio à produção e assistência técnica”, diz.
O secretário de Meio Ambiente também prevê que a proibição de queimadas não funcionaria na prática, pois a prática seria “centenária”, no Acre. “No ano passado, proibimos as queimadas, e 90% das queimadas ocorreram durante esse período de proibição”.
Amaral não informou quantas licenças para queimadas haviam sido emitidas pelo estado em 2008, mas afirma que os focos de incêndio caíram de 3.833, em 2007, para 1.929 em 2008. A diminuição, segundo ele, seria fruto de políticas do governo. Entre elas estariam o zoneamento ecológico-econômico, que define as áreas para agricultura e preservação, e um programa estadual para valorização de atividades de plantio e preservação de florestas.
Os focos mais recentes de desmatamentos e queimadas da Amazônia podem ser vistos no mapa interativo Amazônia.vc, que também permite a internautas protestar contra a destruição da floresta. Saiba como utilizar o mapa .
Meu comentário: intrigante, muito intrigante os dados relativos ao ano de 2005. Na época, em meio à atmosfera do fim do mundo, decorrente da poluição, o governo chegou a importar fumaça do MT e Bolívia. O gráfico mostra de quem era, na verdade, aquele fumacê todo.
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