Folha
Na reta final da disputa pela presidência do Senado, o PT deu início ontem a um movimento na tentativa de fazer Tião Viana (AC) desistir da candidatura. O partido teme ficar isolado caso ele insista em concorrer ao cargo com José Sarney (PMDB-AP).
Futuro líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP) teve uma conversa ríspida com Viana pela manhã. A Folha apurou que eles falaram sobre o risco de o partido perder postos importantes nas comissões temáticas, caso Viana insista na candidatura.
No final do dia, Mercadante negou ter discutido com Viana e disse manter apoio ao colega. "Não existe isso [pedir para Viana desistir]. Nenhum senador do PT jamais tocou nesse assunto."
Na semana passada, a senadora Ideli Salvatti (SC) havia dito à Folha que o PT pretende ficar com a Comissão de Infraestrutura, por isso tem de evitar "atritos" com o PMDB. Mercadante e Ideli mantiveram conversas com peemedebistas ao longo da semana. Apesar das pressões, Viana diz que vai até o fim. "Minha disputa é outra, por um outro Senado (...) Isso é uma chantagem vulgar que ficam tentando incutir na cabeça dos outros".
Viana também foi informado que poderá ter só 1 dos 4 votos do PR, que o apoiava formalmente. O líder do partido, João Ribeiro (TO), nega.
Na reta final da disputa pela presidência do Senado, o PT deu início ontem a um movimento na tentativa de fazer Tião Viana (AC) desistir da candidatura. O partido teme ficar isolado caso ele insista em concorrer ao cargo com José Sarney (PMDB-AP).
Futuro líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP) teve uma conversa ríspida com Viana pela manhã. A Folha apurou que eles falaram sobre o risco de o partido perder postos importantes nas comissões temáticas, caso Viana insista na candidatura.
No final do dia, Mercadante negou ter discutido com Viana e disse manter apoio ao colega. "Não existe isso [pedir para Viana desistir]. Nenhum senador do PT jamais tocou nesse assunto."
Na semana passada, a senadora Ideli Salvatti (SC) havia dito à Folha que o PT pretende ficar com a Comissão de Infraestrutura, por isso tem de evitar "atritos" com o PMDB. Mercadante e Ideli mantiveram conversas com peemedebistas ao longo da semana. Apesar das pressões, Viana diz que vai até o fim. "Minha disputa é outra, por um outro Senado (...) Isso é uma chantagem vulgar que ficam tentando incutir na cabeça dos outros".
Viana também foi informado que poderá ter só 1 dos 4 votos do PR, que o apoiava formalmente. O líder do partido, João Ribeiro (TO), nega.
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