AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - Os três principais partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) estão negociando um pacto antirreeleição que passa também pela realização de prévias conjuntas. Diante da disputa entre os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) para ver qual dos dois será o indicado dos tucanos para disputar a Presidência em 2010, os partidos estudam incluir em seus estatutos uma cláusula proibindo que o vencedor volte a disputar o cargo em 2014. A regra valeria para os cargos de presidente e governador.
A solução prevê mudanças nos estatutos dos partidos, porque os líderes da oposição estão convencidos de que não há mais tempo nem vontade política para aprovar uma emenda constitucional que acabe com a reeleição antes do pleito do ano que vem. A proposta já foi discutida em conversas reservadas que tiveram a participação ora de Serra, ora de Aécio. Em mais de uma oportunidade, o governador de Minas declarou-se simpático ao fim da reeleição.
A preocupação é dar a Aécio uma saída confortável, em caso de derrota nas prévias. A articulação é para preservar sua convivência com Serra e mantê-lo no jogo do poder, dando-lhe a chance de disputar o Planalto em 2014 - se os tucanos, é claro, sucederem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo para evitar que os votos de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, migrem para a candidata do PT e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é mineira.
BRASÍLIA - Os três principais partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) estão negociando um pacto antirreeleição que passa também pela realização de prévias conjuntas. Diante da disputa entre os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) para ver qual dos dois será o indicado dos tucanos para disputar a Presidência em 2010, os partidos estudam incluir em seus estatutos uma cláusula proibindo que o vencedor volte a disputar o cargo em 2014. A regra valeria para os cargos de presidente e governador.
A solução prevê mudanças nos estatutos dos partidos, porque os líderes da oposição estão convencidos de que não há mais tempo nem vontade política para aprovar uma emenda constitucional que acabe com a reeleição antes do pleito do ano que vem. A proposta já foi discutida em conversas reservadas que tiveram a participação ora de Serra, ora de Aécio. Em mais de uma oportunidade, o governador de Minas declarou-se simpático ao fim da reeleição.
A preocupação é dar a Aécio uma saída confortável, em caso de derrota nas prévias. A articulação é para preservar sua convivência com Serra e mantê-lo no jogo do poder, dando-lhe a chance de disputar o Planalto em 2014 - se os tucanos, é claro, sucederem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo para evitar que os votos de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, migrem para a candidata do PT e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é mineira.
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