Paulo Moreira Leite, da Revista Época
Como se sabe, prévias são boas quando se conhece o resultado com antecedência. Neste sentido, são uma extensão das reuniões políticas, que só costumam ser convocadas quando se sabe o que irão resolver.
A notícia de que o TSE definiu regras para as prévias do PSDB resolve um problema de encaminhamento para uma questão política: quem será o candidato tucano a presidência da República.
O problema é simples: em minoria absoluta nas pesquisas de opinião, mas com uma vontade absoluta de disputar a presidência em 2010, o governador Aécio Neves precisa ganhar tempo.
Ou muda seu lugar nas pesquisas eleitorais; ou muda de partido.
A idéia de que poderá ultrapassar José Serra nas pesquisas é complicada. Aécio é o mais popular governador do país, informa o último DataFolha, enquanto Serra encontra-se em 5º lugar.
Mas o mesmo instituto, na mesma pesquisa, depois de ouvir os mesmos eleitores, informa que, na intenções de voto para presidente, Serra continua lider nos levantamentos, com mais de 40%, enquanto Aécio está bem atrás.
O movimento para mudar de partido é sempre delicado, até porque envolve a perda de mandato. Aécio pode ir para o PMDB mas só conseguirá ser candidato pelo partido se conseguir mostrar que é um candidato viável ao Planalto. Mas aí seria um caso de muito barulho por nada. No dia em que isso acontecer, o PSDB também lhe dará a vaga.
A alternativa de fundar um partido novo, coisa que aliados de Aécio tem estimulado no Congresso, é real — mas também gera incertezas grandes.
Caso não consiga ultrapassar Serra nas intenções de voto nem na preferência do partido, Aécio volta a pergunta do início do jogo: o que ele fará caso não consiga ser o candidato do PSDB?
Como se sabe, prévias são boas quando se conhece o resultado com antecedência. Neste sentido, são uma extensão das reuniões políticas, que só costumam ser convocadas quando se sabe o que irão resolver.
A notícia de que o TSE definiu regras para as prévias do PSDB resolve um problema de encaminhamento para uma questão política: quem será o candidato tucano a presidência da República.
O problema é simples: em minoria absoluta nas pesquisas de opinião, mas com uma vontade absoluta de disputar a presidência em 2010, o governador Aécio Neves precisa ganhar tempo.
Ou muda seu lugar nas pesquisas eleitorais; ou muda de partido.
A idéia de que poderá ultrapassar José Serra nas pesquisas é complicada. Aécio é o mais popular governador do país, informa o último DataFolha, enquanto Serra encontra-se em 5º lugar.
Mas o mesmo instituto, na mesma pesquisa, depois de ouvir os mesmos eleitores, informa que, na intenções de voto para presidente, Serra continua lider nos levantamentos, com mais de 40%, enquanto Aécio está bem atrás.
O movimento para mudar de partido é sempre delicado, até porque envolve a perda de mandato. Aécio pode ir para o PMDB mas só conseguirá ser candidato pelo partido se conseguir mostrar que é um candidato viável ao Planalto. Mas aí seria um caso de muito barulho por nada. No dia em que isso acontecer, o PSDB também lhe dará a vaga.
A alternativa de fundar um partido novo, coisa que aliados de Aécio tem estimulado no Congresso, é real — mas também gera incertezas grandes.
Caso não consiga ultrapassar Serra nas intenções de voto nem na preferência do partido, Aécio volta a pergunta do início do jogo: o que ele fará caso não consiga ser o candidato do PSDB?
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