Agência Senado
BRASÍLIA - O presidente do Senado, Garibaldi Alves, afirmou, na manhã desta terça-feira (16) que, na hora que o senador José Sarney (PMDB-AP) quiser, está pronto para abrir mão da candidatura a presidente do Senado de 2009 a 2011 para apoiá-lo. Mas, por ora, conta com o fato de que Sarney está com ele. A afirmação foi feita em entrevista no Salão Branco do Senado, quando os jornalistas o abordaram para saber sobre seu pleito para continuar presidindo a Casa pelos próximos dois anos.
- Na hora que ele [Sarney] quiser ser candidato, ele será o candidato, não tenhamos a menor dúvida. Agora, está se afunilando o processo. Ele continua dizendo que não será candidato, o partido optou pela candidatura própria, daí porque estou levando o meu nome para que tudo isso seja decidido amanhã [em reunião marcada pela liderança do PMDB]. Ele está decidido a me apoiar. Mas se amanhã ele disser que é candidato, eu deixarei de ser pré-candidato para apoiar a candidatura dele.
- O senhor teme que o PMDB use sua candidatura para isolar Tião Viana [o candidato do PT acreano já em campanha para presidir o Senado] e ganhar tempo para preparar Sarney para ser candidato? - questionou um jornalista.
- Eu não sou bucha de canhão, não sou instrumento de ninguém. Eleição não é brincadeira. Não vejo ninguém no partido querendo conduzir isso dessa maneira. Eu acredito nos companheiros do partido, na liderança do partido, acredito que todos estão levando tudo isso a sério - respondeu Garibaldi Alves.
Nessa mesma entrevista, o presidente do Senado disse que o Palácio do Planalto não tem nada a temer com seu propósito de continuar à frente da Casa pelos próximos dois anos.
- Eu sou apenas um presidente que zela pela instituição. E inclusive faço parte da base do governo - afirmou.
Questionado sobre a idéia da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) de contestar na Justiça sua candidatura, ele respondeu que esse é um direito dela, embora não entenda em que rito processual esse recurso possa ser acionado.
- Eu acho que nós deveríamos decidir na eleição e não no tapetão. Como é que um partido decide que vai ter candidato e não tem? Se ele decide que vai ter, ele tem que ter. Ou tem ou não tem. Eu vou testar isso amanhã - declarou.
Gratificação
Garibaldi foi indagado também sobre matéria publicada, nesta terça-feira (17), pelo Correio Braziliense, sobre ato administrativo que a Mesa do Senado assinaria para aumentar a gratificação de quem detém cargo de chefia. O presidente do Senado assegurou que a matéria não será votada agora.
- Não estou sabendo disso, isso não vai ser votado. Isso não vai ser apreciado agora nesse clima de fim de legislatura. Não dá para apreciar nenhum projeto, nenhuma coisa que exija um estudo de profundidade, assim. Ficou para 2009 - comunicou.
BRASÍLIA - O presidente do Senado, Garibaldi Alves, afirmou, na manhã desta terça-feira (16) que, na hora que o senador José Sarney (PMDB-AP) quiser, está pronto para abrir mão da candidatura a presidente do Senado de 2009 a 2011 para apoiá-lo. Mas, por ora, conta com o fato de que Sarney está com ele. A afirmação foi feita em entrevista no Salão Branco do Senado, quando os jornalistas o abordaram para saber sobre seu pleito para continuar presidindo a Casa pelos próximos dois anos.
- Na hora que ele [Sarney] quiser ser candidato, ele será o candidato, não tenhamos a menor dúvida. Agora, está se afunilando o processo. Ele continua dizendo que não será candidato, o partido optou pela candidatura própria, daí porque estou levando o meu nome para que tudo isso seja decidido amanhã [em reunião marcada pela liderança do PMDB]. Ele está decidido a me apoiar. Mas se amanhã ele disser que é candidato, eu deixarei de ser pré-candidato para apoiar a candidatura dele.
- O senhor teme que o PMDB use sua candidatura para isolar Tião Viana [o candidato do PT acreano já em campanha para presidir o Senado] e ganhar tempo para preparar Sarney para ser candidato? - questionou um jornalista.
- Eu não sou bucha de canhão, não sou instrumento de ninguém. Eleição não é brincadeira. Não vejo ninguém no partido querendo conduzir isso dessa maneira. Eu acredito nos companheiros do partido, na liderança do partido, acredito que todos estão levando tudo isso a sério - respondeu Garibaldi Alves.
Nessa mesma entrevista, o presidente do Senado disse que o Palácio do Planalto não tem nada a temer com seu propósito de continuar à frente da Casa pelos próximos dois anos.
- Eu sou apenas um presidente que zela pela instituição. E inclusive faço parte da base do governo - afirmou.
Questionado sobre a idéia da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) de contestar na Justiça sua candidatura, ele respondeu que esse é um direito dela, embora não entenda em que rito processual esse recurso possa ser acionado.
- Eu acho que nós deveríamos decidir na eleição e não no tapetão. Como é que um partido decide que vai ter candidato e não tem? Se ele decide que vai ter, ele tem que ter. Ou tem ou não tem. Eu vou testar isso amanhã - declarou.
Gratificação
Garibaldi foi indagado também sobre matéria publicada, nesta terça-feira (17), pelo Correio Braziliense, sobre ato administrativo que a Mesa do Senado assinaria para aumentar a gratificação de quem detém cargo de chefia. O presidente do Senado assegurou que a matéria não será votada agora.
- Não estou sabendo disso, isso não vai ser votado. Isso não vai ser apreciado agora nesse clima de fim de legislatura. Não dá para apreciar nenhum projeto, nenhuma coisa que exija um estudo de profundidade, assim. Ficou para 2009 - comunicou.
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