Blog do Dirceu
A despeito de ser um dos dois fatos políticos mais importantes dessa virada 2008/2009 - ao lçado da pré-candidtura Aécio Neves - aproxima-se do impossível fazer quaisquer previsões quanto à sucessão na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.
Como é de praxe nas eleições de dirigentes de Mesas do Parlamento, na Câmara temos uma coalizão paradoxal entre PT-PMDB, e mais o PSDB-DEM-PV, apoiando o deputado Michel Temer (PMDB-SP), ex-presidente da Casa e presidente nacional de seu partido.
Em oposição à sua eleição temos um acordo de lançamento de três candidaturas, com o compromisso de apoio mútuo num improvável 2º turno. Pelo acordo lançaram-se candidatos os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), com apoio do PSB-PDT; Ciro Nogueira (PP-PI), visto como apoiado por parte do chamado "baixo clero"; e Milton Monti (PR-SP).
O principal objetivo de suas candidaturas é provocar um 2º turno, que esperam conquistar e aí, aliados, derrotar Temer.
Nesse verdadeiro tabuleiro de xadrez chama a atenção o fato de a oposição estar apoiando o candidato da aliança PT-PMDB, mas isso é fruto do acordo que elegeu Arlindo Chinaglia (PT-SP) e derrotou Aldo Rebelo na reeleição para a presidência da Câmara há dois anos.
Quadro no Senado é preocupante
No Senado a situação continua a mesma. Sem uma candidatura do PMDB, já que o ex-presidente da Casa e da República, José Sarney (PMDB-AP) não aceita disputar e o bloco PSB-PC do B-PDT dá sinais de que apoiará Tiao Viana (PT-AC), o que pode viabilizar sua candidatura e manter o atual equilíbrio na Casa entre o PT e o PMDB.
Como essas eleições têm relação com a sucessão presidencial de 2010, com as alianças estaduais daquele ano e, ainda mais, com as maiorias internas no PMDB, é preocupante o quadro atual.
Bem, amigos, mas isso só se revolvera mesmo em 2009, já que semana que vem o país entra em festas, que ninguém é de ferro...
A despeito de ser um dos dois fatos políticos mais importantes dessa virada 2008/2009 - ao lçado da pré-candidtura Aécio Neves - aproxima-se do impossível fazer quaisquer previsões quanto à sucessão na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.
Como é de praxe nas eleições de dirigentes de Mesas do Parlamento, na Câmara temos uma coalizão paradoxal entre PT-PMDB, e mais o PSDB-DEM-PV, apoiando o deputado Michel Temer (PMDB-SP), ex-presidente da Casa e presidente nacional de seu partido.
Em oposição à sua eleição temos um acordo de lançamento de três candidaturas, com o compromisso de apoio mútuo num improvável 2º turno. Pelo acordo lançaram-se candidatos os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), com apoio do PSB-PDT; Ciro Nogueira (PP-PI), visto como apoiado por parte do chamado "baixo clero"; e Milton Monti (PR-SP).
O principal objetivo de suas candidaturas é provocar um 2º turno, que esperam conquistar e aí, aliados, derrotar Temer.
Nesse verdadeiro tabuleiro de xadrez chama a atenção o fato de a oposição estar apoiando o candidato da aliança PT-PMDB, mas isso é fruto do acordo que elegeu Arlindo Chinaglia (PT-SP) e derrotou Aldo Rebelo na reeleição para a presidência da Câmara há dois anos.
Quadro no Senado é preocupante
No Senado a situação continua a mesma. Sem uma candidatura do PMDB, já que o ex-presidente da Casa e da República, José Sarney (PMDB-AP) não aceita disputar e o bloco PSB-PC do B-PDT dá sinais de que apoiará Tiao Viana (PT-AC), o que pode viabilizar sua candidatura e manter o atual equilíbrio na Casa entre o PT e o PMDB.
Como essas eleições têm relação com a sucessão presidencial de 2010, com as alianças estaduais daquele ano e, ainda mais, com as maiorias internas no PMDB, é preocupante o quadro atual.
Bem, amigos, mas isso só se revolvera mesmo em 2009, já que semana que vem o país entra em festas, que ninguém é de ferro...
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