Blog do Zé Dirceu
Com o apoio do PSDB à candidatura petista do senador Tião Viana (AC), todo o quadro da sucessão nas duas Casas do Congresso Nacional se complica, ao mesmo tempo em que revela o ponto a que chegou a falta de coordenação política no governo - ou a inexistência dela.
Com esse novo lance no xadrez da disputa sucessória no Senado, fica evidente a inação ou impotência política do governo. Mesmo com a atenuante de que se trata de um outro poder, o Legislativo, onde o Executivo, a rigor e sem pagar um alto preço político, não pode impor sua vontade ou política em se tratando da eleição das Mesas das respectivas Casas.
E aí, meus amigos, esse episódio revela, mais uma vez, a instabilidade de nossa formação partidária, a necessidade e a falta que faz uma reforma política. Ninguém, nenhuma direção ou liderança de legenda consegue impor disciplina a suas bancadas e os líderes e presidentes de partidos prometem apoios que não tem.
Na Câmara, a candidatura do PMDB, do deputado Michel Temer (SP), apoiada pelo PT, sua bancada e direção - que também apóiam a candidatura legítima e regimental de Tião Viana no Senado - corre o risco de uma vitória apertada, ou até mesmo de ir para um 2º turno pelas dissensões internas e pela disputa com Osmar Serraglio (PMDB-PR), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI).
O risco de um 2º turno vem, também, em função da disputa pelos outros cargos do PMDB na Mesa, cedidos pelo partido para garantir votos de outras legendas, mas que continuam a ser disputados por peemedebistas inconformados.
Com o apoio do PSDB à candidatura petista do senador Tião Viana (AC), todo o quadro da sucessão nas duas Casas do Congresso Nacional se complica, ao mesmo tempo em que revela o ponto a que chegou a falta de coordenação política no governo - ou a inexistência dela.
Com esse novo lance no xadrez da disputa sucessória no Senado, fica evidente a inação ou impotência política do governo. Mesmo com a atenuante de que se trata de um outro poder, o Legislativo, onde o Executivo, a rigor e sem pagar um alto preço político, não pode impor sua vontade ou política em se tratando da eleição das Mesas das respectivas Casas.
E aí, meus amigos, esse episódio revela, mais uma vez, a instabilidade de nossa formação partidária, a necessidade e a falta que faz uma reforma política. Ninguém, nenhuma direção ou liderança de legenda consegue impor disciplina a suas bancadas e os líderes e presidentes de partidos prometem apoios que não tem.
Na Câmara, a candidatura do PMDB, do deputado Michel Temer (SP), apoiada pelo PT, sua bancada e direção - que também apóiam a candidatura legítima e regimental de Tião Viana no Senado - corre o risco de uma vitória apertada, ou até mesmo de ir para um 2º turno pelas dissensões internas e pela disputa com Osmar Serraglio (PMDB-PR), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI).
O risco de um 2º turno vem, também, em função da disputa pelos outros cargos do PMDB na Mesa, cedidos pelo partido para garantir votos de outras legendas, mas que continuam a ser disputados por peemedebistas inconformados.
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