Josias de Souza
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) decidiu fazer uma sugestão ousada a José Sarney (PMDB-AP).
Para Cristovam, Sarney “se engrandeceria” se abandonasse a disputa pela presidência do Senado, em nome da “unidade”.
São quatro os argumentos do senador:
1. “O apoio do PSDB tornou a candidatura de Tião Viana (PT-AC) viável. Portanto, Sarney pode perder...”
“...Mas, ainda que não perca, seria muito ruim para o Sarney, a essa altura da biografia dele, ganhar com um Senado dividido...”
“...Para quem queria ser o candidato da unanimidade, é péssimo”.
2. Vantagem: “Nada tenho de pessoal contra o Sarney. Ao contrário. Teve papel respeitável no final do regime militar. No governo, portou-se corretamente durante os cinco anos...”
“...Por isso mesmo, acredito que Sarney se engrandeceria se dissesse: Olha, vamos superar esse negócio de eleição, vamos ter um candidato de unidade...”
“...E o candidato que representa essa unidade é Tião Viana, que se lançou a bastante tempo, tem agora chances reais de vitória e representa o novo no Senado”.
3. “Da forma como a candidatura dele evoluiu, Tião Viana não vai ficar devendo nada ao Planalto. Será um presidente independente...”
“...Tião tem a chance de vencer a despeito do Planalto e graças ao apoio PSDB, partido de oposição...”
“...Foram os votos do PSDB e os outros que estão vindo por conta desse apoio que tornaram viável a vitória de Tião Viana”.
4. “A maneira como o Sarney se apresentou dá a impressão de que sua eleição traria de volta pessoas que o povo não quer ver na direção do Senado...”
“...Refiro-me a Renan Calheiros. A eleição de Sarney soaria como uma terceira absolvição de Renan. E isso traria um impacto negativo junto à opinião pública”.
Cristovam reconhece que é “improvável” que Sarney lhe dê ouvidos. “Mas, realisticamente, parece cada vez mais provável que Tião pode vencer”.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) decidiu fazer uma sugestão ousada a José Sarney (PMDB-AP).
Para Cristovam, Sarney “se engrandeceria” se abandonasse a disputa pela presidência do Senado, em nome da “unidade”.
São quatro os argumentos do senador:
1. “O apoio do PSDB tornou a candidatura de Tião Viana (PT-AC) viável. Portanto, Sarney pode perder...”
“...Mas, ainda que não perca, seria muito ruim para o Sarney, a essa altura da biografia dele, ganhar com um Senado dividido...”
“...Para quem queria ser o candidato da unanimidade, é péssimo”.
2. Vantagem: “Nada tenho de pessoal contra o Sarney. Ao contrário. Teve papel respeitável no final do regime militar. No governo, portou-se corretamente durante os cinco anos...”
“...Por isso mesmo, acredito que Sarney se engrandeceria se dissesse: Olha, vamos superar esse negócio de eleição, vamos ter um candidato de unidade...”
“...E o candidato que representa essa unidade é Tião Viana, que se lançou a bastante tempo, tem agora chances reais de vitória e representa o novo no Senado”.
3. “Da forma como a candidatura dele evoluiu, Tião Viana não vai ficar devendo nada ao Planalto. Será um presidente independente...”
“...Tião tem a chance de vencer a despeito do Planalto e graças ao apoio PSDB, partido de oposição...”
“...Foram os votos do PSDB e os outros que estão vindo por conta desse apoio que tornaram viável a vitória de Tião Viana”.
4. “A maneira como o Sarney se apresentou dá a impressão de que sua eleição traria de volta pessoas que o povo não quer ver na direção do Senado...”
“...Refiro-me a Renan Calheiros. A eleição de Sarney soaria como uma terceira absolvição de Renan. E isso traria um impacto negativo junto à opinião pública”.
Cristovam reconhece que é “improvável” que Sarney lhe dê ouvidos. “Mas, realisticamente, parece cada vez mais provável que Tião pode vencer”.
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