Luciana Nunes Leal - Agência Estado
BRASÍLIA - A bancada do PT na Câmara divulgou neste domingo, 1º, uma nota de solidariedade ao ministro da Justiça, Tarso Genro, pela decisão de conceder asilo político ao italiano Cesare Battisti, ex-militante de esquerda condenado a prisão perpétua em seu país por ter participado de ações que resultaram em quatro assassinatos.
Assinada pelo líder petista, deputado Maurício Rands (PE), a nota defende Battisti e diz que, na Itália, "não lhe foi assegurado amplo direito de defesa". Cita ainda que os advogados do ex-militante foram presos e "a defesa foi feita por advogados que usaram procurações falsas". E lembra o fato de a principal testemunha contra Battisti ter sido "um preso protegido pelo instituto da delação premiada e conhecido, até por setores do judiciário italiano, por ter uma imaginação prodigiosa".
Os petistas afirmam que Tarso Genro "praticou um ato inerente à soberania nacional", o que é "da melhor tradição política do Brasil". Para a bancada do PT, o episódio foi "superdimensionado" pela mídia. Na nota, Rands destaca o fato de que a França acabou de negar um pedido de extradição feito pela Itália contra a ex-militante das Brigadas Vermelhas Marina Petrella, e que "curiosamente, a reação do governo italiano foi mais branda" do que aquela manifestada diante da decisão brasileira.
A nota se encerra com uma crítica à "direita", pelo que o líder petista chamou de tentativa de politizar a questão. "Só a falta de bandeiras políticas consistentes de direita pode explicar o interesse excessivo dispensado ao episódio Cesare Battisti", diz a nota dos deputados do PT.
BRASÍLIA - A bancada do PT na Câmara divulgou neste domingo, 1º, uma nota de solidariedade ao ministro da Justiça, Tarso Genro, pela decisão de conceder asilo político ao italiano Cesare Battisti, ex-militante de esquerda condenado a prisão perpétua em seu país por ter participado de ações que resultaram em quatro assassinatos.
Assinada pelo líder petista, deputado Maurício Rands (PE), a nota defende Battisti e diz que, na Itália, "não lhe foi assegurado amplo direito de defesa". Cita ainda que os advogados do ex-militante foram presos e "a defesa foi feita por advogados que usaram procurações falsas". E lembra o fato de a principal testemunha contra Battisti ter sido "um preso protegido pelo instituto da delação premiada e conhecido, até por setores do judiciário italiano, por ter uma imaginação prodigiosa".
Os petistas afirmam que Tarso Genro "praticou um ato inerente à soberania nacional", o que é "da melhor tradição política do Brasil". Para a bancada do PT, o episódio foi "superdimensionado" pela mídia. Na nota, Rands destaca o fato de que a França acabou de negar um pedido de extradição feito pela Itália contra a ex-militante das Brigadas Vermelhas Marina Petrella, e que "curiosamente, a reação do governo italiano foi mais branda" do que aquela manifestada diante da decisão brasileira.
A nota se encerra com uma crítica à "direita", pelo que o líder petista chamou de tentativa de politizar a questão. "Só a falta de bandeiras políticas consistentes de direita pode explicar o interesse excessivo dispensado ao episódio Cesare Battisti", diz a nota dos deputados do PT.
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