Josias
José Sarney telefonou para Lula. Queixou-se ao presidente do comportamento do chefe de gabinete dele, Gilberto Carvalho.
Segundo Sarney, Carvalho rompera a prometida neutralidade do Planalto ao envolver-se de corpo e alma na campanha de seu rival Tião Viana.
Lula disse que Carvalho não age como funcionário do governo, mas como filiado do PT e amigo de Tião. Sarney não se deu por achado.
Para o morubixaba do PMDB, um pedido de Gilberto Carvalho, que trabalha em gabinete contíguo ao de Lula, se confunde com uma requisição do presidente.
Foi a segunda vez em menos de 48 horas que Sarney retirou o telefone do gancho para reclamar do vaivém de Gilberto Carvalho.
Conforme noticiado aqui, o candidato do PMDB já havia despejado sua inconformidade no ouvido da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
A despeito dos queixumes, não há sinal em Brasília de que Gilberto Carvalho tenha se recolhido. Ao contrário. Segue de mangas arregaçadas por Tião.
Roseana Sarney, coordenadora da campanha do pai, tocou o telefone para o colega Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB.
A poucas horas da eleição do Senado, Roseana soou como se ainda não tivesse deglutido a “traição” do tucanato.
Depois de quase fechar com Sarney, o PSDB evoluiu, na semana passada, para o apoio à candidatura rival de Tião Viana.
A adesão dos tucanos como que ressuscitou Tião, livrando-o de uma derrota acachapante. Sarney ainda pode prevalecer, mas prenuncia-se um placar apertado.
Ao relatar o telefonema de Roseana a colegas de partido, Sérgio Guerra disse ter tido a impressão de que a filha de Sarney chorava do outro lado da linha.
Segundo a descrição do presidente tucano, Roseana lamuriou-se da atmosfera de guerra que se estabeleceu no Senado.
Disse que, se tivesse idéia de que a coisa tomaria esse rumo, não teria permitido que o pai, já entrado em anos, se envolvesse na refrega.
De duas uma, concluiu um interlocutor de Sérgio Guerra: ou Roseana tentava amolecer o coração do tucanato ou o otimismo que reinava ao redor de Sarney se dissipou.
PS.: Atualização feita às 21h26 deste domingo (1): A senadora Roseana Sarney, em contato com o blog, disse o seguinte a propósito do telefonema que trocara com Sérgio Guerra:
1. Ligou para o presidente do PSDB por “engano”. Sua intenção era ligar para outro amigo, cuja mulher faz aniversário e que, coincidentemente, também se chama Sérgio.
2. Disse que, de fato, “lamentou” a decisão do PSDB. Algo que, de resto, já declarara em entrevista, na semana passada.
3. Negou que tenha chorado. “Estou muito animada. Só tenho motivos para chorar de alegria”.
4. Afirmou que, a despeito da migração do tucanato para a candidatura rival, o mapa da votação no Senado é “estável”, com “indicação clara de vitória” de José Sarney.
5. Negou-se a arriscar um resultado: “Não quero falar em placar”. Disse apenas que seu pai prevalecerá sobre Tião Viana com “margem segura” de votos.
6. De resto, Roseana queixou-se da foto escolhida pelo repórter para ilustrar o texto. Vaidosa e ciente de sua beleza, disse: “Não se faz uma coisa dessas com uma mulher”.
José Sarney telefonou para Lula. Queixou-se ao presidente do comportamento do chefe de gabinete dele, Gilberto Carvalho.
Segundo Sarney, Carvalho rompera a prometida neutralidade do Planalto ao envolver-se de corpo e alma na campanha de seu rival Tião Viana.
Lula disse que Carvalho não age como funcionário do governo, mas como filiado do PT e amigo de Tião. Sarney não se deu por achado.
Para o morubixaba do PMDB, um pedido de Gilberto Carvalho, que trabalha em gabinete contíguo ao de Lula, se confunde com uma requisição do presidente.
Foi a segunda vez em menos de 48 horas que Sarney retirou o telefone do gancho para reclamar do vaivém de Gilberto Carvalho.
Conforme noticiado aqui, o candidato do PMDB já havia despejado sua inconformidade no ouvido da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
A despeito dos queixumes, não há sinal em Brasília de que Gilberto Carvalho tenha se recolhido. Ao contrário. Segue de mangas arregaçadas por Tião.
Roseana Sarney, coordenadora da campanha do pai, tocou o telefone para o colega Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB.
A poucas horas da eleição do Senado, Roseana soou como se ainda não tivesse deglutido a “traição” do tucanato.
Depois de quase fechar com Sarney, o PSDB evoluiu, na semana passada, para o apoio à candidatura rival de Tião Viana.
A adesão dos tucanos como que ressuscitou Tião, livrando-o de uma derrota acachapante. Sarney ainda pode prevalecer, mas prenuncia-se um placar apertado.
Ao relatar o telefonema de Roseana a colegas de partido, Sérgio Guerra disse ter tido a impressão de que a filha de Sarney chorava do outro lado da linha.
Segundo a descrição do presidente tucano, Roseana lamuriou-se da atmosfera de guerra que se estabeleceu no Senado.
Disse que, se tivesse idéia de que a coisa tomaria esse rumo, não teria permitido que o pai, já entrado em anos, se envolvesse na refrega.
De duas uma, concluiu um interlocutor de Sérgio Guerra: ou Roseana tentava amolecer o coração do tucanato ou o otimismo que reinava ao redor de Sarney se dissipou.
PS.: Atualização feita às 21h26 deste domingo (1): A senadora Roseana Sarney, em contato com o blog, disse o seguinte a propósito do telefonema que trocara com Sérgio Guerra:
1. Ligou para o presidente do PSDB por “engano”. Sua intenção era ligar para outro amigo, cuja mulher faz aniversário e que, coincidentemente, também se chama Sérgio.
2. Disse que, de fato, “lamentou” a decisão do PSDB. Algo que, de resto, já declarara em entrevista, na semana passada.
3. Negou que tenha chorado. “Estou muito animada. Só tenho motivos para chorar de alegria”.
4. Afirmou que, a despeito da migração do tucanato para a candidatura rival, o mapa da votação no Senado é “estável”, com “indicação clara de vitória” de José Sarney.
5. Negou-se a arriscar um resultado: “Não quero falar em placar”. Disse apenas que seu pai prevalecerá sobre Tião Viana com “margem segura” de votos.
6. De resto, Roseana queixou-se da foto escolhida pelo repórter para ilustrar o texto. Vaidosa e ciente de sua beleza, disse: “Não se faz uma coisa dessas com uma mulher”.
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